Objetivo:

A minha missão, e é assim que eu encaro esse trabalho, é de apenas divulgar a boa e bela música! Pois é inconcebível deixar as pessoas sem conhecer o verdadeiro Rock. Não consigo imaginar alguém nascer, crescer, viver e morrer sem ouvir pelo menos a metade do conteúdo deste Blog. É uma tortura para meu ser pensar que isso possa acontecer! Quero também deixar muito claro que não pratico pirataria. Os links expiram em 60 dias e sabemos, como bons apreciadores, que um mp3 tem péssima qualidade. Porém, não existe nada melhor do que achar um som na internet, baixar, se deliciar e depois comprar o original, com encartes, um som puro e perfeito! Preservando assim os direitos autorais dos artistas que as produziram!

Desejo a todos uma viagem sonora cheia de delícias musicais!

CLAUDIOTULL

terça-feira, novembro 13, 2007

EXPRESSÕES DO BLUES:


O blues sempre fez uso de diversas gíras e expressões em suas letras. Muitas vezes as pessoas fazem a tradução literal das palavras, alterando assim o conteúdo e a mensagem escrita na canção. Listo a seguir diversas expressões contidas nas letras de blues, desde os primórdios:
Alcorub: Significa esfregar álcool para amenizar dores musculares e ósseas. Além disso, era também utilizado para inalar, uma forma para ficar "doidão". Sua inalação não era aconselhável. Era barata, fácil de ser obtida e mesmo sendo um veneno acumulativo, algumas pessoas desesperadas por álcool fizeram uso, sofrendo efeitos adversos.

Back door man ou friend: Era o amante de uma mulher casada que fugia pela porta de trás da casa quando o marido chegava.

Balling the jack: Era um termo muito utilizado no início do século XX na América pelos ferroviários, e significa "correr em alta velocidade". "Jack" = locomotiva e "Balling" = trabalhar rápido. Mais tarde esta expressão ganhou outros significados, como "fazer sexo", "dançar, divertir-se". "Ball and the Jack" também era um movimento de dança nos anos 40.

Barrelhouse: Refere-se a uma bebida muito barata e a um estabelecimento de dança. O termo "barrel house" origina-se do lugar onde barris de bebidas alcoólicas poderiam ser encontradas. O significado do termo veio a mudar mais tarde, referindo-se a um tipo rústico de estilo musical que provinha destes estabelecimentos.

Biscuit: Uma desejável jovem garota era chamada de "biscuit" e uma boa amante era chamada de "biscuit roller".

Black cat bone: Parte da magia negra para trazer um amor difícil. Todo gato preto traz consigo um osso que irá garantir a seu possuidor invisibilidade ou poderá ser usado para trazer de volta um amor perdido. Para assegurar-se deste osso, um gato preto deve ser jogado vivo dentro de um caldeirão de água fervendo à meia-noite. O animal morre em agonia e o praticante ferve a carcaça até que a carne se solte dos ossos. Uma vez achado, o osso do gato preto é carregado em uma sacola mágica e untado com óleo Van Van para trazer de volta o amor perdido. O óleo ou a gordura do gato é engarrafada para ser usada como vela e para afastar invejosos.

Boogie chillun: "Chillun" é simplesmente uma pronuncia sulista para a palavra "children" (criança). A palavra "boogie" possui vários significados: "mover-se rapidamente", "dançar (rock)", e "festejar".

Canned heat: Uma bebida letal obtida através da extração de álcool que era vendido como combustível para cozinhar fora de casa. Poderia ser comprada de comerciantes que fizeram muito dinheiro com este processo. Uma bebida similar poderia ser obtida após filtrar álcool contaminado de determinadas marcas de polimento para sapatos.

Captain: Capitão de uma prisão.

Casey Jones: Engenheiro de locomotivas que tornou-se um herói e uma figura popular no final do século XIX.

Cold in hand: Significa estar sem dinheiro.

Crepe(r): Uma mulher em questão colocaria um crepe(r) em sua porta para declarar a morte de seus sentimentos por um homem.

Doney/doe: Uma mulher sem caráter (uma gíria que não é mais utilizada hoje em dia).

Dry long so: A frase é uma discrição dialética de "ser pobre".

Dust my broom: Provavelmente significa "estar prestes a ir embora".

Eagle rock: Uma das mais populares danças dos anos 20, assim como "Ball the Jack".

Easy rider: Também conhecido como cc rider ou see see rider, é uma metáfora de blues para um parceiro sexual. Originalmente ele referia-se à guitarra pendurada nas costas do bluesman enquanto viajava. A palavra "easy" tem diferentes significados para homens e mulheres: aplicada à uma mulher, é uma expressão de admiração, mas aplicada à um homem, este geralmente carrega o significado de uma pessoa infiel e desonesta.

Faror: Um sinônimo do Mississippi blues para "namorada". "Faror" é uma gíria sulista para "fair one" (fiel).

Georgia Crawl: Poderia ser uma dança originada na Georgia, provavelmente menos sexy doque outras danças do blues.

Goofer/goofy dust: É uma terra bem porosa, tipo pó, que era colhida de um túmulo preferivelmente de uma criança. Esse pó era colocado em cima do travesseiro da vítima, em volta de sua casa ou em suas roupas, de maneira a jogar o encantamento na vítima ou trazer a morte (magia negra).

High yeller: Uma pessoa negra que possuía traços finos.

Hobo: Fugitivo que se escondia em um trem de carga. Quando não havia comida suficiente numa fazenda para alimentar a todos, os jovens alcançavam as trilhas esperando encontrar algum trabalho ao longo do caminho.

Hokum: Um subgênero de "Urban Blues", que era muito popular no final dos anos 20 e início dos anos 30. É caracterizado por ritmos bem dançantes e letras inteligentes.

Honey dripper: Metáfora para amante.

Hoodoo: Hoodoo é a mesma coisa que Voodoo. Prática de magia originada na África e desenvolvida mais tarde principalmente no sul dos EUA. Os negros preferem utilizar a palavra Hoodoo ao invés de Voodoo.

Hot foot powder: Hot Food Powder e Hot Foot Oil são fórmulas de voodoo utilizadas para afastar pessoas que não são bem vindas a sua casa. Traz paz ao lar.

Jelly roll: é literalmente uma geléia usada em alguns tipos de bolos/tortas. No blues é uma metáfora para genitais femininos. Os termos culinários no blues são bastante comuns.

Jinx: Alguém que traz muito azar.

Jitterbug(gin): Jitterbug era uma dança muito popular nos anos 40. Pode ser também estado de pânico ou nervosismo.

Jivin: Jive é uma gíria sulista para "contar mentiras". Jive tambem é um estilo de Jazz dos anos 30, menos complexo que estilos posteriores. "Jivin" = dançando o Jive.

Juju: Um feitiço, assim como Mojo.Mojo: Feitiço usado em casos amorosos ou contra alguém. Poderes mágicos. Acredita-se que o termo em Inglês "magic" sofreu alterações ao longo dos anos, transformando-se em "mojo".

Monkey: Desejo desesperado por drogas. "Monkey on ones back" significa um problema grande e persistente. Pode também ser considerado como genital masculino/feminino.

Monkey man: Gíria afro-americana para negros. É também conhecido como um "amor de fora" (amante) - assim como "back door man".

Moonshine: Whiskey vendido ilegalmente. Começou a fazer parte da história americana no início da Guerra Civil. O whiskey e o tabaco foram taxados com o intuito de arrecadar fundos para sustentar o exército. Com o final da guerra, as taxas continuaram em vigor, assim, moonshiners (produtores do whiskey ilegal) foram caçados. A estimativa do governo americano é de que naquela época foram vendidos entre 5 a 10 bilhões de galões de bebida ilegal (1 galão na América corresponde a aproximadamente 3,7 litros). Moonshiners tornaram-se populares principalmente no sul dos EUA, como Tennessee, norte da Georgia, Carolina do Norte e do Sul e Virginia.(Mr.)

Charlie: Homem branco ou pessoas brancas em geral. Variações: Charlie, Boss Charlie. Além disso, mr. Charlie é provavelmente gíria de prisão para "guarda".

Policy game: Jogo de combinação de números.

Rambling: Divagar, caminhar sem destino.

Revenue man: Oficiais do governo encarregados de procurar destilarias ilegais durante a Lei Seca. Outra possibilidade seria de um homem cobrador de impostos, taxas, etc.

Rider: Uma namorada ou amante.

Riding the blinds: Viajantes ilegais que se escondiam nos trens, entre as bagagens.

Roadhouse: Bares situados geralmente fora dos limites da cidade, que forneciam bebidas, refeições, danças e música.

Roll: O termo "roll" significa ser roubado/passado para trás, por um cafetão. O termo "roller" significaria o próprio cafetão.

Rounder: Um canalha, capaz de roubar sua mulher.

Salty dog: Parceiro(a) sexual
ARTIGO RETIRADO DO SITE DE CLAUDIO OLIVEIRA
NO VIDEO: WILLIE DIXON SITTIN' AND CRYIN' THE BLUES BY CLAUDIOTULL ESTÁ TODA A MAGIA DESTE MUNDO BLUES, VEJAM !!

quarta-feira, novembro 07, 2007











Blackfoot um pouco da história:


Tudo começou no ano de 1969 em Jacksonville, quando duas bandas, Fresh Garbage e Tangerine, fundiram-se para formar a Hammer, de curtíssima duração. Rickey Medlocke, cujo pai era músico e compositor de country e blues, foi convidado a tocar bateria ????? heheheh no, ainda iniciante, Lynyrd Skynyrd, participou das lendárias e seminais sessões de Muscle Shoals e ficou na banda por 2 anos. Em 72, saiu para formar o Blackfoot, já como frontman, assumindo os vocais e a principal guitarra, com os amigos de infância Jackson Spires, Charles Hargret e Lenny Stadler. Após um ano tocando por toda Carolina do Norte, com Greg T. Walker em substituição a Stadler, decidem mudar-se para New Jersey em busca de oportunidades. Gravaram seu primeiro disco em 1975 e, até 1978, conseguiram um sucesso apenas regional. Somente em 1979, com o álbum ‘Strikes’, tornaram-se de fato uma banda de sucesso. Mesmo assim, em 1984, divergências internas levaram à dissolução da banda; contudo, Rickey, confiante de seu potencial, comprou o nome Blackfoot e, a partir de então, a banda manteve-se com diversos line-ups mas sempre sob as rédeas de Rickey. Somente em 1994 voltaram a gravar, agora com Stet Howland, ex-WASP, na bateria, Mark Worpel na guitarra e Tim Stunsom no baixo. Já em 1996, Rick altera novamente o line-up convocando John Howsley, guitarra e Bryce Barnes, baixo. Com essa formação gravaram mais dois álbuns e excursionaram incessantemente. Atualmente, o Blackfoot está de molho e Rickey Medlocke, como o mundo dá muitas voltas, né mesmo? É um dos guitarristas do Lynyrd Skynyrd.

"Rick é um dos melhores guitarristas/cantores/compositores/bateristas com quem já tive a honra de tocar. Eu o amo como a um irmão, além de ser um dos melhores amigos que sequer sonhei um dia ter. Então, eu acho que saio ganhando, pois vocês só poderão ouví-lo."
Gary Rossington (Lynyrd Skynyrd)
Texto maravilhosamente escrito pelo meu amigo "Edson d'Aquino do blog gravetos-berlotas"
VEJAM O VIDEO QUE EDITEI BLACKFOOT - BY CLAUDIOTULL A música é White Man's Land do albúm Siogo

terça-feira, setembro 04, 2007

Jacek Yerka-Ilustração Surrealista
Concordando ou não o autor com essa classificação, se tivéssemos de optar por uma das etiquetas disponíveis na Arte, a Jacek Yerka colaríamos a de «surrealista». Mas não o surrealismo inspirado em Salvador Dalí, bastardia de que sofreram (e sofrem) muitos autores que se seguiram ao "mestre" catalão. As fontes onde Yerka foi beber são mais remotas, notando-se no grosso da sua obra um maior contributo pessoal na reinterpretação dessas influências do que se se tivesse limitado a dar uma mexidela num surrealismo requentado, qual roupa-velha confeccionada à base de restos de Dalí e Marx Ernst do jantar da véspera.Concedido: nas pinturas deste artista polaco reconhece-se por vezes uma certa intertextualidade com renomados autores do século XX, particularmente com René Magritte (Ian Anderson do Jethro Tull cita René Magritte em uma de suas músicas, no LP Too Old to Rock'n Roll: Too Young to Die, a música se chama, From a Dead Beat to an Old Greaser e inclusive ele também cita Jack Kerouac.) e M. C. Escher (nas perspectivas autocontraditórias). Mas o contributos destes é pouco relevante quando comparado com o dos mestres flamengos dos séculos XIV-XVI, como Jan van Eyck, Hugo ver der Goes ou Peter Brueghel, o Velho. A arquitectura, as paisagens, a luz que Yerka passa para a tela poderiam evocar uma Flandres de antanho, mas não fossilizada, antes reinterpretada.Era isto que tínhamos preparado para dizer sobre Yerka. Mas as imagens que ele nos enviou para este portefólio não são particularmente ilustrativas desse aspecto — não foi, claramente, o desejo de se enquadrar nos nossos pré-conceitos que ditou a selecção do autor. Não havendo tempo para reformular a tese, feche-se a edição. Por nós, vamos descobrir este Yerka que, em grande parte, desconhecíamos. FGÉ autor de dois dos mais populares livros de arte da actualidade: Mind Fields (onde as suas pinturas são acompanhadas por contos breves de Harlan Ellison, renomado autor americano de literatura fantástica) e The Fantastic Art of Jacek Yerka. Em 1995 foi agraciado com o World Fantasy Award de melhor artista. Nasceu em 1952 no Norte da Polónia.
Do Blog Português: "O Século Prodigioso de JG" com adaptação de CLAUDIOTULL
Contemple seus sonhos do passado. Tenha uma visão de seus sonhos no futuro. Na vida tudo é passageiro, menos os pensamentos. Eles criam asas e voam no infinito de nossas mentes e estão sempre em conflito com o real e o surreal. Você não pode definir em qual dimensão seu espírito está e nem em que encarnação. Tudo é apenas o infinito do teu coração que vê as coisas com amor ou sentimento e com profunda violência ou pobreza. Sem saber o que é real só se tem noção de uma coisa, todos nos fazemos parte desse mapa astral vagando sem rumo no cosmo, como estrelas em combustão que um dia se apagam, mas deixam seu DNA no universo a propagar...


CLAUDIOTULL

quinta-feira, agosto 30, 2007




Nascido em utica, NY Joe Bonamassa parece ter o feeling dos grandes guitars do olimpo, com uma pegada que só os ícones do bluesrock tem conquistou público e crítica rapidamente, adquiri o DVD At Rockpalast e fiquei maravilhado com a performance musical de Bonamassa. Tocando clássicos do rock como, A New Day Yesterday de Ian Anderson (Jethro Tull, sou suspeito pra falar rsrsrsrs), Hard to Cry Today de Stevie Winwood (Traffic), Blues Deluxe de Rod Stewart e Starship Trooper, Heart of the sunrise do Yes, sem contar com o excelente baixista e um baterista destruidor, é bom ver que o bom bluesrock está em boas mãos ou seria Bonamassa rsrsrsrsr.

sexta-feira, agosto 24, 2007








PURPLE HAZE CARTOONIZADA POR ROBERT CRUMB, VIAGEM DE HENDRIX VISTA POR UM DOS MAIORES CARTOONISTA DE TODOS OS TEMPOS, CRIADOR DA ZAP COMIC'S E DE DIVERSAS CAPAS DE LP'S DE BLUE'S MAN'S E DA FAMOSA CAPA DO LP DA JANIS JOPLIN CHAMADO CHEAP THRILL'S, PURA ART ROCK DOS ANOS 70.

quinta-feira, agosto 09, 2007




Estava eu chegando de uma balada, travado e conseqüentemente sem conseguir dormir fui ligar a tv no corujão, estava passando um filme que já estava pela metade, contava a história de dois irmãos que havia seqüestrado um trailler com um padre e seus dois filhos, os caras atravessaram a fronteira do México. Aí resolveram entrar em um bar na beira da estrada, um bar que é o sonho de todo rockeiro rebelde, e que estamos a sua procura cada vez que saímos pra balada, e é aí que cheguei aonde eu queria, tinha uns caras tocando no bar, uma pauleira alucinante riff riff riff riff fumando marijuana riff riff riff rifff achei aquilo louco demais, logo depois os caras começam uma balada psicodélica, e aí eu fui à loucura!!!!! Salma Hayek entra dançando só de biquini e com uma jibóia albina no pescoço, Caracas aí foi que eu travei mesmo rsrssrs, e depois de ver abasbacado aquela cena pensei. Bom como eu ñ posso pegar a Salma Hayek eu vou descobrir quem são esses caras que tocam essas belas musícas rsrsrsrs e comecei a pesquisar. TITO & TARANTULA, que ganhou uma (certa) notoriedade quando participou do divertidíssimo trash movie produzido por Quentin Tarantino e dirigido por seu pupilo Robert Rodriguez, 'From Dusk Till Dawn'(no Brasil, 'Um Drink No Inferno'). Quem é a banda que reside naquele pardieiro de beira-de-estrada recheado de vampiros e monstrengos diversos??? E porque participou de sua trilha sonora???? Triste ilusão, pois os caras, curiosamente, não tinham nenhum cd lançado, mas tão somente algumas faixas soltas na trilha de 'Desperado', do mesmo Rodriguez, e essas de 'From Dusk Till Dawn'. Agora, que tal saber mais sobre esses porras-loucas aí de cima????
Não haveria os tarântulas sem Tito Larriva, mexicano criado em El Paso, Texas, que desde cedo estudou música, primeiro o violino e a flauta, e fez parte de várias bandas punk da região, além de ser um requisitado trilheiro, até chegar à sua primeira banda de expressão, Cruzados, onde mesclou sua latinidade com o blues rock, chegando a gravar dois álbuns entre 85 e 88.
Com a dissolução dos Cruzados, Tito dedicou-se às trilhas sonoras e retomou uma antiga paixão: a interpretação. Em 92 conhece o excelente guitarrista Peter Atanasoff e juntos começam a promover jams em bares de L.A. Até que, em 95, já como Tito & Tarantula, chegam a um line-up fixo que consiste ainda de Jennifer Condos (baixo), Lyn Bertles (violino, flauta, harmonica, mandolin e vocal) e Nick Vincent (bateria e percussão). Por essa época Larriva é convidado por seu amigo de longa data, Robert Rodriguez, a assumir um papel em 'Desperado' e, de quebra, consegue emplacar três faixas na trilha sonora. No ano seguinte a parceria continua com o já citado 'From Dusk Till Dawn' no qual a banda, despretensiosamente reduzida a um trio com Tito, Atanasoff e o baterista Johnny 'Vatos' Hernandez, recrutado às pressas, faz uma performance marcante que muda por completo a sorte de Larriva & cia, pois filme e trilha, com dois das três músicas executadas em tela, tornam-se um grande sucesso.
Claro que o próximo passo deveria ser a gravação de um álbum e, assim, em 97 lançam 'Tarantism' que contém quatro músicas constantes nos dois filmes e mais seis inéditas. O sucesso de público e crítica deu à banda a oportunidade de excursionar durante todo aquele ano e parte do seguinte divulgando o álbum. No entanto, o casal Vincent e Bertles, à espera de um segundo filho, decide deixar a banda. O substituto natural para as baquetas foi 'Vatos' enquanto Petra Haden assumiu a vaga de Bertles. E foi com essa formação que lançaram 'Hungry Sally & Other Killer Lullabies'. Após o lançamento, Andrea Figueroa assume o posto de Petra.
Ainda com essa formação iniciam as gravações de um novo álbum quando sofrem mais duas baixas: Jennifer Condos resolve abandonar o barco e é seguida por Figueroa. Para o baixo é convocado Dominic Davalos , mas o resultado é um álbum, provocativamente nomeado 'Little Bitch'(2000), considerado confuso e recheado de experimentações.
Mas Larriva é persistente e, tendo a banda um público cativo, encontra rápidamente novos membros: Marcus Praed assume o piano, uma novidade na formação, Io Perry para o baixo e, surpreendentemente, adiciona uma terceira guitarra a ser executada por Steven Hufstetter.
Assim, em 2002, lançam 'Andalucia' abandonando o experimentalismo de seu predecessor e retomando a mesma pegada de seus dois primeiros trabalhos, mas as constantes trocas na formação abalaram profundamente o equilíbrio da banda e, infelizmente, tudo leva a crer que encerraram suas atividades após a repentina e não esclarecida saída de Peter Atanasoff, peça fundamental no som da banda. Taí uma dica do CLAUDIOTULL pra turbinar qualquer festinha chata rsrsrsrsrsrsrs valeu!!!!!
"Informações completas da banda Tito e Tarântula tiradas do ótimo texto do meu amigo Edson d'Aquino, do blog gravetos-berlotas.blogspot.com"

quarta-feira, agosto 08, 2007


Galera, mais um programa duplo de altíssima qualidade. "Tudo o que nós fazemos, os Stones imitam seis meses depois", disse certa vez John Lennon. E o pior é que ele não estava inteiramente errado – apesar de eu gostar mais de Stones que de Beatles. Em 1967 os rapazes de Liverpool lançaram Magical Mystery Tour, uma pretensiosa ego-trip em forma de telefilme, exibido pela BBC. Antes que o beatlemaníacos presentes venham me dar porrada, vale lembrar que o próprio Paul McCartney, meses depois, pediu desculpas ao público. "Foi um desafio, e não deu certo", admitiu. A reação da crítica e do público foi tão ruim que o filme levou nove anos para chegar aos EUA. Independentemente desses reveses, era óbvio que os Stones não deixariam barato e dariam um jeito de fazer um telefilme também, gravado em dezembro de 1968. A idéia era boa: num cenário de circo mambembe, os Stones receberiam jovens talentos e alguns convidados ilustres, fechando, claro, com uma apresentação de Jagger, Richards e companhia. O resultado é espetacular. De cara, o show apresenta uma curiosidade para qualquer roqueiro. A banda de abertura é um certo Jethro Tull, um quarteto de blues-folk-rock que acabara de lançar seu disco de estréia. O guitarrista Mick Abrahams deixara o grupo e fora substituído por um garoto canhoto de Birmingham chamado Tony Iommi. Este é o único registro dele com a banda, pois logo depois seria "saído" para dar lugar a Martin Barre. Melhor para a o mundo do rock, que ganharia o Black Sabbath. Ah, consta que o Tull não era a primeira opção. A idéia é que a abertura ficasse com uma banda recém-formada chamada Led Zeppelin, mas não rolou...Em seguida, a maior banda de rock de todos os tempos, The Who (se o distinto não acha, paciência...). A música em questão, "A Quick One While He's Away" representou uma virada na carreira da banda e talvez no rock como um todo. Pete Townshend lembraria numa entrevista que, em 1966, o produtor Kit Lambert sugeriu que ele fizesse uma música para ocupar os nove minutos que haviam sobrado no segundo disco do Who. Apesar de considerar a idéia uma heresia ("rocks tinham, no máximo, três minutos"), Townshend topou a parada e compôs a canção, cheia de mudanças de ritmo e andamento. A primeira suíte do rock. Depois do Who foi a vez do blues man americano Taj Mahal sacudir a platéia com rock funkeado da melhor qualidade. A atração seguinte foi Marianne Faithfull, uma lindíssima cantora cujo talento sempre foi ofuscado pela vida pessoal conturbada. Na época ela vivia com Mick Jagger e, dizem as más línguas, ciscava no terreiro de Keith Richards. Bem, passados os números de abertura, era a vez das atrações principais. A primeira delas foi um desconhecido quarteto chamado The Dirty Mac. Quer dizer, desconhecido como quarteto, porque os integrantes eram para lá de conhecidos. No vocal e guitarra base, John Lennon; na guitarra solo, Eric Clapton; no baixo, Keith Richards, e, na bateria, Mitch Mitchell, do Jimi Hendrix Experience. Esse autêntico dream team reinventou "Yer Blues", uma das melhores canções do "álbum branco" dos Beatles. Mas, como nem tudo é perfeito, o Dirty Mac continuou no palco para servir, junto com o violinista israelense Ivry Gitilis, de trilha sonora para uma demonstração de furor sexual de Yoko Ono. A mulher consegue, perdoem o expletivo, foder um belo instrumental com seus uivos e ganidos insuportáveis. Mas eis que chegou a vez dos donos da casa. E aí, por incrível que pareça, a coisa desandou. Das seis canções que a banda toca, somente "Sympathy For The Devil" lembrava a energia que sempre caracterizou os Stones. A banda estava burocrática, sem alma. Brian Jones, guitarrista e fundador do grupo, parecia morto no palco – um presságio sombrio, pois ele morreria de fato em julho do ano seguinte. Com o especial gravado, editado e pronto para ir ao ar, os Stones resolveram engavetá-lo. A explicação (extra-oficial) era justamente a apatia da atração principal, especialmente se comparada à exuberância do Dirty Mac e à energia do Who. Para Jagger em particular, era inaceitável servir de veículo para a ascensão de um novo Adonis do rock, o louro Roger Daltrey. Por isso, Rock And Roll Circus ficou 18 anos na gaveta, lançado em VHS e CD somente em 1996, para aclamação da crítica. Ali estava um apanhado do mais criativo momento da história do rock. Ou, como escreveu David Dalton na apresentação do CD, "por um breve momento, parecia que o rock'n'roll herdaria a Terra".


1. Mick Jagger's Introduction Of Rock And Roll Circus

2. Entry Of The Gladiators

3. Mick Jagger's Introduction Of Jethro Tull

4. Song For Jeffrey (Jethro Tull)

5. Keith Richard's Introduction Of The Who

6. A Quick One While He's Away (The Who)

7. Over The Waves

8. Ain't That A Lot A Love (Taj Mahal)

9. Charlie Watt's Introduction Of Marianne Faithfull

10. Something Better (Marianne Faithfull)

11. Mick Jagger's And John Lennon's Introduction Of The Dirty Mac

12. Yer Blues (The Dirty Mac)

13. Whole Lotta Yoko (Yoko Ono and Ivry Gitlis with The Dirty Mac)

14. John Lennon's Introduction Of The Rolling Stones / Jumping Jack Flash (The RollingStones)

15. Parachute Woman (The Rolling Stones)

16. No Expectations (The Rolling Stones)

17. You Can't Always Get What You Want (The Rolling Stones)

18. Sympathy For The Devil (The Rolling Stones)

19. Salt Of The Earth (The Rolling Stones)

Ok, galera, se alguém tem alergia a laquê, é melhor sair do recinto.

Em 1981, a diretora de cinema norte-americana Penelope Spheeris lançou um documentário sobre a cena punk de Los Angeles, entrevistando bandas, jornalistas, fãs e até seguranças de clubes onde esse tipo de show acontecia. Tamanha dose de violência, racismo, machismo, nazismo e outros "ismos" (como? "virtuosismo"? sem chances) recebeu o justo título de O Declínio da Civilização Ocidental. Só que a cena punk que Spheeris descreveu foi rapidamente substituída por um movimento bem diferente – e um tanto ou quanto esquisito. Uns moleques de cabelo comprido, roupas coloridas e muuuita maquiagem. Parecia uma grande convenção de fãs dos New York Dolls. Era o heavy metal californiano, também chamado glam metal ou, mais pejorativamente, hair metal. A fórmula é praticamente a mesma, misturando entrevistas e shows. Os entrevistados se dividem em quatro categorias: fãs, empresários (uns poucos donos de clubes), aspirantes e astros. Uma curiosidade sobre os últimos é que a única banda glam de sucesso (naquele momento) a falar foi o Poison – justo um grupo tardio e particularmente ruim. O Mötley Crüe, ponta de lança do movimento, ficou de fora. Os demais (Kiss, Alice Cooper, Aerosmith, Ozzy, Motörhead etc.) nada tinham a ver com a cena de L.A., mesmo tendo, em alguma medida, a influenciado. Pior ainda é Dave Mustaine, do Megadeth, representante de uma outra vertente do metal ignorada pelo filme. Curiosamente, é ele que está no cartaz - by the way, a capa lá em cima é de uma edição pirata em DVD, pois o filme até hoje só saiu em VHS. Talvez o mais curioso seja ver os aspirantes, um bando de zés-manés lutando desesperadamente por um lugar ao sol com suas bandinhas. Todos com cabelões cheios de laquê, muita maquiagem e toneladas de pretensão. Os caras da banda Odin dizem que vão ser mais famosos que os Doors. "E se vocês não conseguirem?", pergunta a diretora. "Mas nós vamos conseguir", garantem. Bem, acho que nem Freya se lembra mais desse Odin. Aliás, de todos os entrevistados, só quem conseguiu alguma coisa foi Janet Gardner, já então líder do Vixen. Claro que o visual da galera, que já era esquisito nos anos 80, parece ainda mais bizarro hoje. Joe Perry, do Aerosmith, diz em certo momento que a indumentária de palco tem mesmo que ser teatral, mas que sair na rua daquele jeito já é mais problemático. Mas, esquisitice à parte, o clima é de festa, regada a exagero, bebida, rock e mulher (se você tem dúvidas de quem é quem, uma dica: as mulheres usam um pouquinho menos maquiagem). Isso se reflete no próprio astral do filme. Na época eu li (não me lembro se na Circus ou na Rolling Stone) que um dos cinegrafistas ficara surpreso com o público. Ele lembrava que o primeiro filme fora um pesadelo. Filmando os shows dos punks no meio da platéia, ele levou socos, chutes e cusparadas. "Cheguei a pedir uma gaiola de tubarão para me proteger", conta. No segundo, os cabeludos não só não batiam como até ajudavam e abriam espaço para ele filmar. Tomou um outro banho de cerveja, mas, em compensação, viu de camarote diversas exibições de peitinhos. Aliás, com tanta coisa ruim imitada dos EUA, porque as meninas aqui não seguem essa tradição roqueira e exibem as glândulas superiores nos shows? Fica aqui a sugestão. Na parte das estrelas, o filme tem diversas cenas marcantes. Talvez a mais famosa seja a entrevista de Chris Holmes, fundador e então guitarrista do W.A.S.P., na piscina de sua casa. Sentado numa poltrona flutuante, vestido e completamente bêbado, Holmes entornou diversas garrafas de vodka (uma delas literalmente entornada na cabeça), classificou-se como "um bosta", a despeito do sucesso de sua banda, e como um mean motherfucker, fazendo com que sua mãe arregalasse os olhos. Sim, a velha estava ali do lado, piscando assustada a cada fucking que o pimpolho soltava. Muita gente, claro, diz que o porre de Holmes era fajuto, tão teatral quanto as apresentações do W.A.S.P. Spheeris nega a armação até hoje, mas admite que há ao menos uma cena forjada no filme: na entrevista de Ozzy Osbourne, dada enquanto ele preparava o café-da-manhã, o falecido roqueiro (hoje é só um comediante de TV) erra o copo e derrama suco de laranja na pia. Todo mundo que vê pensa "putz, o cara tá detonado..." Só que a imagem do suco caindo fora foi filmada depois.Ok, ok, só um teatrinho dentro de um teatro maior. Mesmo assim o filme vale muito

sexta-feira, agosto 03, 2007




Em 1968 "sexo, drogas e rock´n´roll" era uma frase famosa, se era! Foi o ano do grande desafio. E tudo o que existia foi contestado por multidões de garotos e garotas do mundo inteiro. Um dos filhos mais lindo de 68 foi o movimento HIPPIE, que mudou o comportamento social daquela geração. Dentro desse cenário revolucionário, surge na Inglaterra a banda JETHRO TULL, sobre a liderança do escocês IAN ANDERSON. O nome da Banda surgiu quando IAN ANDERSON estava no escritório do seu empresário e alguém sugeriu o nome JETHRO TULL. ANDERSON perguntou o que significava. Logo veio a resposta, era na verdade um agricultor e escultor do século XVIII, que ficou bastante conhecido em sua época por suas esculturas em madeira, ANDERSON gostou do nome e o adotou. Em 16 de fevereiro de 1968, MICK ABRAHAMS (guitarra-solo), GLENN CORNICK (baixo), CLIVE BUNKER (bateria), IAN ANDERSON (flauta e vocal), lançam pela MGM seu primeiro compacto, com as músicas "Sunshine Day" (odiada por IAN ANDERSON) e "Aeroplane". O compacto saiu misteriosamente com o nome do grupo escrito errado, "JETHRO TOE". A grande arrancada do JETHRO TULL foi logo após sua participação no Festival Anual de Jazz e Blues de 68. Em agosto do mesmo ano, o JETHRO TULL grava seu primeiro LP, "This Was" pela gravadora Island. Surpreendendo a crítica, o grupo logo chega ao primeiro lugar na parada Inglesa e ganha seu primeiro disco de ouro. A banda sempre teve formações ecléticas, mantendo influências diversificadas: Blues, Jazz, Rock e Folk. De lá para cá já se passaram quase 40 anos e o JETHRO TULL continua gravando e dando shows pelo mundo, só no Brasil eles já estiveram 3 vezes, pela última vez em novembromarço de 2007. Atualmente a discografia do JETHRO TULL chega a mais de 70 discos. Com uma mistura singular de folk rock, letras densas e impossíveis, mitologia celta, deuses nordicos e muita musicalidade O JETHRO TULL conseguiu emplacar onze discos de platina e cinco de ouro. E até hoje o Flautista Mágico do JETHRO TULL, IAN ANDERSON, continua hipnotizando o universo do Rock´n´Roll.

quinta-feira, agosto 02, 2007


aquece os motores e afine as guitarras para muitos decibéis Todo ano é a mesma coisa: próximo à primavera, aves de todas as partes do planeta migram para as terras brasileiras em busca de calor, comida e aventura; Desta vez será diferente. Em setembro, Brasília, a capital federal do país, receberá milhares de “Águias metálicas”, conduzidas por seus intrépidos donos, para o que será o maior encontro de rock n roll e motocicletas que o Brasil já viu. Brasília Music Festival Moto Dia 7 de setembro, as motocicletas, ícones da liberdade, atitude e rebeldia, chegarão de todas as partes do país para desfilarem na Parada da Independência. O que é isso companheiro?Steppenwolf Por três dias, o barulho dos motores encontrará os gemidos das guitarras pilotadas por grandes nomes do rock e do blues do Brasil e do mundo, para elevar definitivamente a temperatura do planalto central. Quando John Kay, líder do Steppenwolf, cantar o hino “Born to be Wild”, estará convocando todos aqueles que comungam com esta igreja que parece não parar de ganhar cada vez mais fiéis. Na grande arena montada no Autódromo Internacional de Brasília, nomes como Frejat, Os Britos, BLITZ e Steppenwolf vão se misturar às exibições de Yamahas, Harley-Davidsons, Suzukis, BMWs e muitas outras. À explosiva mistura, acrescente-se lojas de roupas e acessórios, stands dos principais fabricantes, bares, muitas opções de gastronomia e pronto! Dias 7, 8 e 9 de setembro irão ser dias de muito rock, adrenalina e máquinas que tornarão Brasília a capital do motociclismo. Os Alquimistas estão chegando Orange County Choppers (OCC) Para transformar o evento em algo ainda mais especial, foram convocados ninguém menos que os famosos “magos” das motocicletas, Paul Teutul Senior, Paul Junior e Mikey, do Orange County Choppers (OCC), que atraem telespectadores de todo mundo para o programa AmericanChopper, do canal People + Arts * que, ao invés de cirurgia plásticas em seres humanos, transforma motos comuns em verdadeiros sonhos de consumo sobre rodas. O trio subirá ao palco do festival para uma apresentação ao vivo, gravam pela primeira vez o programa em terras brasileiras e trarão na bagagem nada menos que uma motocicleta inspirada em Brasília e nos 100 anos de Oscar Niemeyer para pilotarem na parada de 7 de setembro à frente de motociclistas de todo país. * American Chopper é transmitido todas as segundas-feiras, às 20h, no canal People+Arts. Brasília Music Festival é para todos, Criado em 2003 pela RAFAEL REISMAN Produções para definitivamente colocar Brasília no mapa dos grandes eventos musicais, o Brasília Music Festival agora ganha uma edição especial dedicada aos amantes de motocicletas. No primeiro ano, o evento reuniu 160 mil pessoas em 3 dias de festa, apresentando nomes como Simply Red, Pretenders, Live, Alanis Morisette, Capital Inicial e muitos outros. Agora é a hora e a vez da tribo das motos que está nas estradas, nas ruas e nas centenas de moto clubes espalhados pelo Brasil. Para mais informações acesse o site: www.brasiliamusicfestival.com.br

quarta-feira, agosto 01, 2007



Comprei recentemente uma obra prima do Rory Gallagher, é um DVD triplo com suas performance no Rockpalast, UMA OVERDOSE DE BLUESROCK RSRSRS, ALTAMENTE RECOMENDÁVEL...
DVD 1 -WDR Studio L Köln 1976
-01. Pistol Slapper Blues
-02. Too Much Alcohol
-03. Out On The Western Plain
-04. Bankers Blues
-05. Rag Mama Rag
-06. Nothing But The Devil
-07. Goin' To My Hometown
-08. I Take What I Want
-09. Calling Card
-10. Secret Agent
-11. Do You Read Me
-12. Bought And Sold
-13. Country Mile
-14. Jacknife Beat
-15. Boogie

Grugahalle Essen 1977
-01. Messin' With The Kid
-02. I Take What I Want
-03. A Garbage Man
-04. Moonchild
-05. Secret Agent
-06. Calling Card
-07. Out On The Western Plain
-08. Barley And Grape Rag
-09. Tattoo'd -Lady
-10. Souped Up Ford
-11. Bullfrog Blues
-12. Bought And Sold

Jam Session Wiesbaden 1979
-01. Bullfrog Blues
-02. Walkin' The Dog
-03. Sea Cruise
-04. Around And Around
-05. Roll Over Beethoven

DVD 2 -Loreley 1982
-01. Wayward Child
-02. Double Vision
-03. Big Guns
-04. What In The World
-05. Nadine
-06. Follow Me
-07. Bad Penny
-08. Bourbon
-09. Jinxed
-10. Moonchild
-11. Brute Force And Ignorance
-12. The Devil Made Me Do It
-13. Out On The Western Plain
-14. Ride On Red, Ride On
-15. Philby
-16. Shadow Play
-17. Shin Kicker
-18. Peter Gunn
Loreley Jam Session 1982
-01. Knocking On Heaven's Door
-02. I'm Ready
-03. Medley: Lucille/Dust My Broom/I'm Movin'/Be Bop A Lula
-04. Slow Down
-05. I Have The Blues

DVD 3 -Maifestspiele Wiesbaden 1979
-01. Shin Kicker
-02. The Last Of The Independents
-03. Off The Handle
-04. Bought And Sold
-05. Shadow Play
-06. A Million Miles Away
-07. Hell Cat
-08. Out On The Western Plain
-09. Too Much Alcohol
-10. Goin' To My Hometown
-11. Tattoo'd Lady
-12. Secret Agent
-13. Roberta

Live Music Hall Köln 1990
-01. Continental Op
-02. Don't Start Me Talkin'
-03. Mean Disposition
-04. Kid Gloves
-05. Middle Name
-06. The King Of Zydeco
-07. Out On The Western Plain
-08. Empire State Express
-09. The Loop
-10. Garbage Man
-11. When My Baby She Left Me
-12. Shadow Play
-13. Shin Kicker
-14. Born Under A Bad Sign (with Jack Bruce)
-15. I'm Ready (with Jack Bruce)
-16. Politician (with Jack Bruce)

TEMPO TOTAL : 565 min.

terça-feira, julho 24, 2007












CHARLES BUKOWSKI

Biografia do velho safado

Charles Bukowski é um dos escritores contemporâneos mais conhecidos dos EUA, e alguns diriam que é o poeta mais influente e o mais imitado. Nasceu no dia 16 de agosto de 1920 em Andernach, na Alemanha, filho de um soldado americano e uma mãe alemã e mudou-se para os EUA com três anos de idade. Cresceu em Los Angeles e lá viveu durante 50 anos. Publicou seu primeiro conto em 1944, com 24 anos de idade, e começou a escrever poemas com 35. Morreu em San Pedro, Califórnia no dia 9 de março de 1994 com 73 anos, pouco depois de ter terminado seu último romance: Pulp (1994).
Publicou mais de 45 livros de prosa e poesia enquanto estava vivo, incluindo os romances Cartas na Rua (1971), Factotum (1975), Mulheres (1978), Misto Quente (1982) e Hollywood (1989). Seus livros mais recentes são as publicações póstumas de Open all night: new poems (2000), Beerspit Night & Cursing: The correspondence of Charles Bukowski & Sheri Martinelli 1960-1967 (2001), the night torn mad with footsteps (2001), Sifting Through the Madness for the Word, the Line, the Way: New Poems (2003).
No Brasil os últimos livros publicados são Hino da tormenta (2003) e Tempo de vôo para lugar algum (2004) que correspondem à primeira e à segunda parte do livro Open All Night: new poems.
A Editora Conrad lançou em 2000 a biografia do Bukowski escrita por Howard Sounes e intitulada Charles Bukowski - Vida e loucuras de um velho safado.







The American Folk Blues Festival Vol I, II & III




Foi gravado ao vivo num estúdio de TV alemão entre 1962 e 1969, artistas de blues apresentando músicas completas sem cortes. 18 artistas destacando: Sonny Boy Williamson, Howlin Wolf, T. Bone Walker, Menphis Slim, Otis Rush, John Lee Hooker, Wilie Dixon, Muddy Waters, Big Joe Williams, Buddy Guy. Os direitos foram comprados pela irmã de Jimi Hendrix, imagens tratadas digitalmente e som remasterizado, tudo em preto e branco, mas com uma tonalidade sem igual, ( SE FOSSE COLORIDO EU NÃO COMPRARIA RSRSRS ). Ótima dica pra quem está entrando nos caminhos do Blues e quer conhecer a nata do gênero.

P.S:eu já baixei todo o conteúdo em mp3 em algum link desses aí do fundo do blog rsrsrsr

CLAUDIOTULL
Sonny Boy Williamson II


Nome Verdadeiro: provavelmente Aleck Ford
Nascimento: provavelmente 05/12/1899 (Glendora, Mississipi)
Morte: 25/05/1965 (Helena, Arkansas)
Discos Recomendados: The Chess Years (Chess/Charly - 4 CDs), The Essential (MCA - duplo), King Biscuit Time (Arhoolie), Keep it to Ourselves (Storyville/Analogue), todos importados

Aleck Ford, Aleck Miller, Rice Miller, Willie Miller, Willie Williams. Todos esses nomes e mais alguns são atribuídos a Sonny Boy Williamson, um dos maiores gaitistas do blues. Para complicar, seu pseudônimo era o mesmo de John Lee Williamson, outro gaitista seminal. Esse blues do crioulo doido gerou uma das mais curiosas controvérsias da história do gênero. Dentre mil versões diferentes, a que parece mais razoável diz que John Lee (autor do clássico Good morning schoolgirl), como foi o primeiro a gravar, já tinha certa fama lá pelos anos 40, quando o iniciante Ford (ou Miller, ou Williams) inadvertidamente começou a usar o mesmo pseudônimo para pegar carona em seu sucesso. Com o tempo, Ford ficou ainda mais famoso que o antecessor e, após a morte de John Lee em 48, chegou a sustentar que nunca houve outro Sonny Boy. Para diferenciar os dois, a maioria dos historiadores passou a chamá-los de Sonny Boy Williamson I (John Lee) e II (Ford).
Para confundir ainda mais, o segundo Sonny Boy sempre fez mistério sobre sua vida. Afirmava ter nascido em 1909, em Tallahatchie (próximo a Glendora) e a cada entrevistador dizia ter um nome diferente. Os biógrafos divergem sobre qual seria o verdadeiro, mas a maioria acredita ser mesmo Aleck Ford.
Desde os anos 20 ele já vagava pelo Mississipi, o Texas e o Arkansas, chegando a acompanhar o pioneiro Blind Lemon Jefferson. Na década seguinte, trabalhou com Sunnyland Slim, Elmore James, Arthur Big Boy Crudup e até Robert Johnson. Nessa época, ensinou o jovem Chester Burnett a tocar gaita, contribuindo para a formação de outro astro - Burnett ficaria conhecido mais tarde como Howlin’ Wolf.
De 38 a 48 ele tocou regularmente no King Biscuit Time, programa da rádio KFFA, de Helena (Arkansas). Aproveitava essas aparições para divulgar seus próximos shows e assim foi ganhando trabalho, público e prestígio. Mas foi só em 51 (já com mais de 50 anos de idade) que ele começou a gravar por pequenos selos do Mississipi e de Arkansas, lançando clássicos como Eyesight to the blind (gravado por Eric Clapton com o Who) e Nine below zero (famoso também com Muddy Waters). O CD King Biscuit Time compila essa fase. De 55 a 63, já em Chicago, lançou pela Chess e a Checker seus maiores sucessos: Help me, Keep it to yourself, Checkin’ up on my baby, Don't start me talkin’ e outros.
A consagração veio ao participar, em 63 e 64, do American Folk Blues Festival, turnê realizada vários anos pela Europa para apresentar os grandes nomes do blues, como Muddy Waters e John Lee Hooker. Sonny Boy conquistou o público europeu, aproveitando para fazer nesse período uma turnê com Memphis Slim e gravações e shows com os Animals, os Yardbirds (que tinham Clapton na guitarra) e o ainda desconhecido Jimmy Page. Com seu timbre cristalino e encorpado e o fraseado peculiar, além da voz rouca e trêmula, tornou-se um dos principais ídolos do nascente blues britânico. O sucesso foi tanto que Sonny Boy pensou até em ficar morando na Inglaterra, mas no início de 65 acabou voltando para Helena, onde poucos meses depois morreu enquanto dormia.



William borroughs escreveu almoço nu em 1958 as custas de muitas drogas lícitas e ilícitas, sua obra é pulsante e ácida, um visionário que deixou verdadeiras profecias nas linhas de sua vida, vejam três trechos de seu livro “Almoço nu”.

“Delinqüentes roqueiros no auge da adolescência tomam de assalto às ruas de todas as nações. Invadem o Louvre e jogam ácido no rosto da Mona Lisa. Abrem portões de zoológicos, manicômios e prisões, arrebentam encanamentos com martelos pneumáticos, arrancam o assoalho dos toaletes de aviões, apagam faróis à bala, limam cabos de elevadores até que fiquem com a espessura de um fio de cabelo (...), promovem rachas suicidas no comando de ônibus e aviões de passageiros, usam jalecos para invadir hospitais carregando serrotes e machados e bisturis com um metro de comprimento...”.

“O resultado final da proliferação celular completa é o câncer. A democracia é cancerosa, e seu câncer são as repartições. Uma repartição cria raízes em qualquer parte do Estado, torna maléfica como a Divisão de Narcóticos e cresce de forma incessante, reproduzindo cada vez mais indivíduos de sua espécie até o ponto em que, se não for controlada ou extirpada, acaba por asfixiar seu hospedeiro. Repartições não são capazes de viver fora de um hospedeiro, pois são organismos verdadeiramente parasitas. (...)”.

“(...) Americanos morrem de medo de abrir mão do controle, de deixar as coisas acontecerem por si sós, sem interferência alguma. Se fosse possível, entrariam dentro dos próprios estômagos para digerir a comida e depois enfiar a merda para fora usando pás”.

É ou não é loucura...Qual louco poderá responder?????

CLAUDIOTULL

O CORVO

Edgar allan poe

Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste, Vagos curiosos tomos de ciências ancestrais, E já quase adormecia, ouvi o que parecia O som de alguém que batia levemente a meus umbrais. "Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais. É só isto, e nada mais."
Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais. Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais - Essa cujo nome sabem as hostes celestiais, Mas sem nome aqui jamais!
Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais! Mas, a mim mesmo infundindo força, eu ia repetindo: "É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais; Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais. É só isto, e nada mais."
E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante, "Senhor", eu disse, "ou senhora, de certo me desculpais; Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo Tão levemente, batendo, batendo por meus umbrais, Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais. Noite, noite e nada mais.
A treva enorme fitando, fiquei perdido receando, Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais. Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita, E a única palavra dita foi um nome cheio de ais - Eu o disse, o nome dela, e o eco disse os meus ais, Isto só e nada mais.
Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo, Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais. "Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela. Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais. Meu coração se distraia pesquisando estes sinais. É o vento, e nada mais."


A revolução beatnik


A partir dos anos 50, a escrita ganhou som, fúria e movimento nas mãos ligeiras de jovens escritores que decidiram encarar o conservadorismo moral vigente nos EUA e instaurar uma nova maneira de enfrentar o mundo. Essa geração, que passaria a ser reconhecida como “beat”, protagonizou uma reformulação em termos de comportamento, desenvolveu a expansão da consciência por meio de experiências alucinógenas e ganhou a admiração de jovens insatisfeitos da classe média.
A influência extrapolou o campo literário e estendeu-se por gerações. As canções de Bob Dylan e Jim Morrison ou os filmes de Wim Wenders e Jim Jarmusch são exemplos declarados ou dissimulados de seguidores do espírito beat. Muito do que se viu nos anos 60: a manifestação dos hippies, a experiência com drogas, os discursos fervorosos sobre sexualidade, os manifestos antimilitares, associa-se ao universo de interesse dos autores beats.
Três escritores e três livros formam o panteão da geração. “Pé na Estrada” (“On The Road”), de Jack Kerouac, “Almoço Nu” (“Naked Lunch”), de William Burroughs e o poema “Uivo” (“Howl”), de Allen Ginsberg. Em comum, as obras têm um vigor narrativo muito intenso, um fluxo de pensamento desordenado, por vezes caótico, e uma “linguagem de rua”, cheia de gírias e palavrões. Sobre o estilo verborrágico de Kerouac, o escritor e tradutor Eduardo Bueno diz:
“Kerouac empenhou-se em forjar uma nova prosódia, capturando a sonoridade das ruas, das planícies e das estradas dos EUA, disposto a libertar a literatura norte-americana de determinadas amarras acadêmicas e de um certo servilismo a fórmulas européias (ou europeizantes). Ao fazê-lo, introduziu o som na prosa -antes e melhor do que qualquer outro romancista de sua geração”.
Além das particularidades narrativas, os integrantes do movimento faziam questão de levar uma vida condizente com o ritmo de seus relatos. A distribuidora Magnus Opus oferece uma boa oportunidade para conferir esse aspecto biográfico nos documentários recém-lançados “Kerouac - O Rei dos Beats”, dirigido por John Antonelli em 1984, e “William Burroughs, Poeta do Submundo” (1991), do diretor Klaus Maeck.
O primeiro é um registro da vida do escritor norte-americano Jack Kerouac, desde sua infância em Lowell até a sua morte, noticiada em 1969 por um telejornal da época. A seqüência dos fatos é dramatizada pelo ator Jack Coulter, no papel do escritor, e intercalada pela leitura de trechos de seus livros. Muito do que aparece na tela serve menos para desmistificá-lo e mais para manter certo glamour em suas atitudes.
Vários depoimentos de amigos íntimos (Lawrence Ferlinghetti, Armand Morissette) e amantes de Kerouac são combinados com declarações do próprio escritor numa entrevista rara de 1968, no programa televisivo de William Buckley. O amigo e agente literário Allen Ginsberg conta no documentário que, por ocasião desse encontro, Kerouac, acatando sugestão de Burroughs, resolveu alugar um quarto em Nova York, onde ficaram também sua irmã e o cunhado. Ginsberg resolveu acompanhá-lo até o estúdio onde seria gravada a entrevista. Momentos antes, Kerouac avistou uma bebida encostada no canto do camarim. Quando foi o momento de aparecer no palco, Ginsberg conta que o amigo “foi para o programa embriagado, todo caipira e com barriga de cerveja”. A fala pastosa e o rosto inchado de Kerouac revelam o estado alterado em que concedera a entrevista.
O outro documentário, dedicado a William Burroughs, tem formato parecido, mas não prioriza tanto a cronologia de sua vida. Expõe mais suas idéias e suas experiências literárias. Exibe o próprio autor realizando leitura de suas obras no teatro Filmkunst, em 1986, além de trechos de uma entrevista ao escritor Jürgen Ploog. Ao ser questionado sobre a desordem narrativa estabelecida em seus livros, Burroughs afirma que “é muito difícil para qualquer um parar a fluência das palavras”.
Ambos os filmes servem como ponto de partida para se mergulhar no universo intrincado e despudorado dos escritores beats: o uso de drogas lícitas e ilícitas, o consumo desenfreado de bebidas alcoólicas, as experiências sexuais, o comportamento incontido dos personagens, a convivência à margem da sociedade e uma necessidade voluptuosa de registrar no papel sua própria devassidão.

- Poeta do Submundo: Combina entrevistas e material de arquivo, pinturas e clipes de participações em filmes de William S. Burroughs (incluindo Decoder, Drugstore Cowboy de Gus Van Sant e Thankgiving Prayer).

- O rei dos Beats - Documentário dramático retratando a tumultuada e emocionante vida do mais importante escritor da Geração Beat - Jack Kerouac -

quinta-feira, julho 19, 2007


Cadilac's e Rock'n roll

Máquinas possantes sempre foram o sonho de rockeiros rebeldes, Cadilacs, Mustangues, Camaros, Corvettes, Maverics, Impalas, sem contar nas Haley's, e Chopper's, Sempre fizeram parte de nossas viagens sem destino. As máquinas sempre providas de motores ferozes e acabamentos rústicos influenciou o Rock desde a década de 50. Personagens como James Dean, Jack Kerouac, Charles Bukowisk, Elvis Presley, Bob dylan, Marc Bolan, Duane allman, imortalizaram essa paixão com muito Rock'n roll, poemas sujos e até com suas próprias vidas. A comparação entre máquinas e música fica inevitável, o Rock das décadas de 60 e 70 são singulares assim como as máquinas da época, não se tinha a tecnologia que existe hoje, o som era sujo e pesado como um motor V8 rasgando a Routh 66. A criatividade e sonoridade das bandas da época tinha a mesma vibração e peso, e rasgavam as estradas mentais da sociedade puritana e conservadora, foi com a mesma rapidez que Kerouac escreveu ''On the Road'' que o Rock'n roll violou regras e rompeu tabus. Simplesmente não existe comparação com as décadas seguintes em níveis de criação, improvisação, explosão de estilos, fertilidade de músicos, nascimento de técnicas e inspiração para as diversas vertentes artísticas. O que se vê nas décadas de 80, 90 e 2000 são cópias sintetizadas e mascaradas da criatividade de 60 e 70, o universo de bandas e estilos como Progressivo, Psicodelismo, Hardrock, Bluesrock, Folk, é Fascinante, o número de bandas underground que lançaram 2, 3 ou no máximo 4 LP's e fantástico. Em minhas pesquisas rockológicas encontrei verdadeiras pérolas com sonoridade indiscritíveis, era uma guerra de criatividade entre Europa e Estados Unidos, sendo que países como Itália, Alemanha e Holanda, nos deram pérolas progressivas com músicos virtuosos com formação clássica. A Inglaterra explode com Bluesrock e Hardrock que estrondam em todas as paradas de sucesso, e os Norte Americanos respondem com o Psicodelismo e Folkrock de primeira qualidade, o Soul, o Blues e o Funk eram estilos respeitáveis e inspiradores de diversas bandas, festivais épicos e bíblicos foram realizados, todas as bandas clássicas nasceram nesta época, e nela nasceu o fabuloso Southernrock, sem contar nas inversões de estilos de uma nação para outra enriquecendo estilos e produzindo música de qualidade. Por isso afirmo sem nenhum saudosismo e sem dúvida nenhuma que nada se criou nas décadas que se seguiram tudo se copiou, assim como as máquinas de hoje que se mostram com toda a tecnologia futurista, mas que mantém o mesmo motor V8 que cortaram desertos e cidades fantasmas e que foi imortalizado pelos deuses do Rock.

CLAUDIO TULL

Só o Rock'n'roll Salva

Elvis Presley que estais no céu,
Muito escutado seja Bill Haley,
Venha a nós o Chuck Berry,
Seja feito barulho à vontade,
Assim como Hendrix e Rolling Stones.
Rock and roll que a cada dia nos melhora,
Escutai sempre Clapton e Neil Young,
Assim como Pink Floyd e Allman Brothers,
E não nos deixeis cair nas tentações de Morrison.
Mas livrai-nos do pagode, axé e sertanejo
Amem!!!!