JETHRO TULL - THIS WAS - 1968

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Esse é o primeirão do Tull, que como o primeiro de todas as bandas do olimpo é simplesmente arrasador, e já dava pra imaginar toda arte musical que viria por cair em nossas cabeças, O Jethro Tull foi um fenômeno único na história da música popular, dentro da corrente conhecida como rock progressivo. A banda britânica, com sua mistura de hard rock, folk, toques de blues e jazz, e letras profundas (meio surrealistas, mas densas) desafiou qualquer tipo de análise superficial, e conseguiu uma legião de fãs que lhe deram 11 discos de ouro e 5 de platina. Destaco as fabulosas "Beggar's Farm" com uma flauta que parece ser tocado pelo deus Pan, e com um final simplesmente único. "It's Breaking Me Up" um blues de primeira. E a pancada instrumental que hora lembra Black Sabbath e hora vem com toda a fúria do Blodwin Pig logicamente pelo fato do guitarrista ser nada mais nada menos que o criador do Blodwin Pig Mick Abrahams, é uma pauleira na muleira.

BAIXEM O TULL INICIAL!!!

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ROLLING STONES - STICKY FINGERS - 1971

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Este eu colocaria entre os dez melhores discos da história do Rock. Sticky Fingers, lançado em 1971, é o primeiro álbum dos Stones lançado pelo recém inaugurado, na época, "Rolling Stones Records", depois de ser contratada pela Decca Records desde 1963, na Inglaterra e pela London Records, nos Estados Unidos. É também a primeira vez que Mick Taylor participa de todas as faixas de um álbum.Brown Sugar, uma das músicas do álbum, alcançou o primeiro lugar nos Estados Unidos e segundo na Inglaterra. O álbum ficou na primeira posição durante oito semanas consecutivas. Eu destaco "Wild Horses" que é trilha sonora pra qualquer casal apaixonado, "I Got the Blues" outra baladona, "Dead Flowers" uma viagem psicodélica bem setentista e a esplendorosa "Moonlight Mile" minha trilha sonora durante as noites que passei vagando sem destino, e sem saber o que procurar, vadio e alucinado (é melhor parar hehehe). A capa original, que incluía um zipper real, foi desenhada por Andy Warhol e apresenta a parte inferior do corpo do ator Joe Dallesandro (e não de Mick Jagger, como muitos imagina) em uma calça jeans.

ESSE É OBRIGADO BAIXAR!!!

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BULLANGUS - 1971

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R A R I D A D E !!!!

Olha só a lata da rapaziada rsrsrs mais anos setenta impossível hehehe. Bullangus é um excelente grupo da Costa Oeste Norte-americana de Hard Rock Psicodélico. Recomendadíssimo aos que apreciam o Hard do período 1969-1972, com excelentes guitarras, órgão hammond e um vocal de respeito. Esse disco é o primeiro deles de 1971, o segundo e último é o 'Free For All' de 1972. Frankie Previte Vocal / Larry Lafalce Guitarras / Dino Paolillo Guitarras / Lenny Venditti Baixo / Ron Piccolo Orgão, Piano / Geno Charles Bateria. Essa é outra banda que poderia competir com as melhores do Rock, aliás nesses anos todos de pesquisa sobre Rock eu me surpreendi com o número de bandas que tem um alto nível musical e que passaram despercebidas pela mídia e público, são milhares de bandas que lançaram um ou dois discos no máximo e se perderam no túnel do tempo do Rock.

É UM DESPERDÍCIO DE COISAS BOAS, BAIXEM ESSA PÉROLA

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ORANG UTAN - 1971

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R A R I D A D E!!!!
Uma banda de um disco só!! Que pena pois poderiam estar hoje junto com as maiores bandas de rock do mundo, pois não falta talento a esses músicos. A banda Orang-Utan foi criada a partir de uma mistura de talentos. Os melhores músicos de várias bandas do norte da Inglaterra que foram se dissolvendo no fim dos anos 60 contribuíram para sua formação. A história da banda é tão interessante quanto sua música. A banda lançou apenas um disco auto-intitulado com oito faixas extraído de uma demo de 16 músicas gravada no Facility Stúdios em Londres de nome "State Of The Art" em 1970. O albúm veio a ser lançado somente nos EUA sabe-se lá porque, pela gravadora US Bell Records em 1971. A música da banda é orientada para o rock pesado, não se tratando de Psychodelia somente ou Acid Rock como alguns defendem. Todas as músicas são nada além de brilhantes pra quem gosta de um bom hard rock dos anos 70. A maioria das músicas foi composta por Jeff Seopardie que era o baterista da banda, as linhas de baixo e guitarra foram criadas por Mick Clarke e Paul Roberts. Existe um segundo guitarrista que tocou no disco, Sid Fairman, ele acabou sendo demitido por razões pessoais logo após o material pra esse disco ter sido gravado.O nome da banda é uma brincadeira com a palavra orangutan que significa orangotango só que de forma grafada. Este é um material excelente, mais uma daquelas bandas perdidas que poderiam estar ao lado dos grandes nomes do Hard & Heavy e pior que essa teve um fim ignorado.

É UMA BANDA QUE SOA COMO ATUAL, BAIXEM SEM DÓ!!!

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WARHORSES - RED SEA - 1972

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R A R I D A D E 2!!!!!!

Continuação da saga Warhorses do ex-integrante do Deep Purple o baixista Nick Simper, este mostra o aprimoramento da banda e a evolução dos músicos e arranjos, é lógico que contando com mudanças em sua formação. Em 71 sai Peck e entra Pete Parks na guitarra. Por volta da época da gravação deste segundo e último álbum seria a vez de Poole sair sendo substituido por Barney James. Também neste mesmo período Rick Wakeman convidou Holt e James para a gravação do seu disco solo "Journey To The Centre Of The Earth". Por problemas contratuais da banda com a gravadora esses últimos decidiram continuar com Wakeman e em junho de 74 Nick Simper resolve terminar a banda. destaco "back in Time" que tem um efeito muito louco na guitarra que parece que o som roda de uma caixa pra outra, é sensacional, tem também a linda baladona "Feeling Better" pra morder os pescocinhos das gatas e a fantástica " I ( Who Have Nothing)" um Bluesão que lembra o Deep Purple na sua escala total, é de se espantar.

BAIXEM O FIM DA SAGA WARHORSES!!

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WARHORSES - 1970

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R A R I D A D E!!!!

Banda do ex-intergrante do Deep Purple o baixista Nick Simper, só lançaram dois discos este é o primeiro de 1970, o segundo é o Red Sea de 1972 que é o melhor deles, é pauleira pura do início ao fim. Foi formada em 1970, logo depois que o baixista do grande Deep Purple, Nick Simper, deixou o grupo em 1969. Para os vocais veio Ashley Holt, Frank Wilson, órgão e piano, Mac Poole, bateria e Ged Peck, guitarras. No começo até Rick Wakeman andou dando um força nos teclados. O Warhorse grava seu primeio álbum em 1970, “Warhorse”, logo de cara vem uma chuva de comparações, Black Sabbath, Deep Purple e até Yes, pelas viagens nos teclados. Alguns críticos torceram o nariz. Mas meus amigos, que se dane a crítica, o que temos aqui é um Hard Rock poderoso, bem tocado com fortes influências de blues e até, porque não dizer, pitadas de soul music. Baixo na cara, guitarras nervosas, ouçam “Vulture Blood”, “Ritual” e comprovem. Veja o lado bom, ser comparado aos grandes já é uma proeza, melhor que não ter referência nenhuma.

BAIXEM ESTA SONZEIRA!!!

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JOE COCKER - MAD DOGS & ENGLISH MAN - 1970

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Depois de se consagrar em Woodstock, Joe Cocker estava no topo do mundo quando deu este enorme presente ao Rock, um clássico imortal e extremamente rico em música e musicos de rara competência. Eu tenho ele em vinil duplo importado, em VHS, em CD e em DVD, é um documentário que relata a estupenda turnê hippie com musicos, amigos, casais ,crianças e até um cachorro, de avião, ônibus e carro cortando todo os estados do Estados Unidos. O vocalista inglês não mediu esforços e se cercou dos melhores músicos da época, como Leon Russel, Rita Coolidge, Chris Stanton, Don Preston e muitos outros. A trupe de mais de cinquenta componentes, então, foi batizada de Mad Dogs & Englishmen. Cocker e seus companheiros rodaram a América e parte dos shows foram realizados no Filmore East (NY) que acabou virando filme registrado para a posteridade. O filme, dirigido por robert Abel e Pierre Adidge, mostra Cocker e sua turma cantando, viajando(literalmente hehehe), confraternizando, ensaiando e se preparando para os shows. É um registro definitivo da era de ouro do rock. São 10 faixas fantásticas, incluindo "Darling Be Home Soon", "Sticks And Stones" ,"She Came Through the Bathroom window"(outra dos beatles), "The Letter"(essa é minha preferida e foi a primeira música do Joe a entrar no Top Ten Americano), "Cry Me a River" e "Honky Tonk Women", alguns dos destaques, mas a coisa mais linda do disco é "Blue Medley"(que é a trilha sonora preferida pra morder o pescocinho da Lady Jane na nossa adolescência e até hoje hahaha) um Blues arrastado de doze minutos em que Joe Cocker mostra toda sua poderosa voz e conta com a participação de Bobby Jones, é simplesmente apaixonante essa música, sensacional.

NÃO DEIXEM DE BAIXAR ESSA PÉROLA!!!!

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APROVEITANDO OS POST'S DO HENDRIX AÍ VAI MINHA DICA DE LEITURA DO MOMENTO!

Jimi Hendrix

A dramática história de uma lenda do rock
de Sharon Lawrence

Sharon Lawrence esperou mais de 30 anos para escrever uma biografia sobre Jimi Hendrix. Amiga pessoal do astro, esteve por perto nos seus três últimos anos de vida, presenciando a conquista do sucesso, os momentos de tristeza, angústia ou insegurança. Nesta entrevista, ela revela que procurou mostrar em seu livro o verdadeiro Jimi Hendrix. Numa época em que milhares de relatos sobre o músico invadiram a Internet, ela se viu motivada a mostrar que havia muito mais do que atitude e talento no maior astro do rock de todos os tempos.

Leiam um trecho de uma entrevista com a autora sobre a obra.

Quando você escreveu a biografia estava preocupada em mostrar que Jimi Hendrix era muito diferente da imagem divulgada pela mídia, não?

Um homem doce, sensível, tímido…Sim, esta era a minha preocupação, principalmente depois que a internet passou a apresentar tantas histórias sobre a vida de Hendrix, escritas por pessoas que, provavelmente, nem estavam nascidas na época em que ele viveu. Seus amigos sempre o viram como tímido, sensível, doce, assim como descrevi no livro. As pessoas que pensam nele como o homem selvagem, que queimava guitarras, nunca viram o verdadeiro Jimi. Esta imagem selvagem é muito ligada ao marketing, criada para vender, não está relacionada a um ser humano com sentimentos. Muitos fãs me escreveram dizendo que isto foi o que eles mais gostaram do livro: o fato de traçar o tipo de pessoa que ele era. Ele me falou muita coisa sobre a realidade de seu dia-a-dia. Mas falou pouco com a maioria das pessoas sobre isso, porque se sentia embaraçado, humilhado e envergonhado por ter passado por tantas dificuldades logo no início da vida. Eu fiquei surpresa em ver que tantos músicos ingleses que o conheciam tão bem sabiam tão pouco sobre sua trajetória de vida. Hendrix me disse que tinha aprendido a nunca contar com nada ou ninguém.

BLACK STONE CHERRY - 2006

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Esse post é pra ninguém ficar me chamando de Velho Hippie hehehehe, essa maravílha de banda me foi apresentada pelo mestre dos blogs Edson D'Aquino do gravetos e berlotas e foi amor a primeira audição. Trata-se de uma banda da nova safra chamada "The New Old Band" como as já conhecidas "Rose Hill Drive, Wolfmother, Roadstar, Earl Greyhound, Alter Bridge e The Answer". Aliás os BSC tem uma versão fabulosa de "Shapes of Things" dos famosos Yardbirds de Erick Clapton, Jimi Page e Jeff Beck, que Beck regravou em 1968 no álbum "Truth". Black Stone Cherry ou BSC, é uma banda de hard rock formada em Edmonton, Kentucky. Chris e John Fred começaram a tocar ainda no colegial. Jon e Ben juntaram-se a banda logo depois, formando o Black Stone Cherry oficialmente em 4 de Junho de 2001. Eles assinaram com a Roadrunner Records é lançaram seu álbum de estréia no dia 18 de Julho de 2006. Em julho de 2007 eles lançaram o EP "Rain Wizard". E no dia 31 de outubro do mesmo ano eles fizeram um show no Astoria em Londres e logo depois lançaram o Black Stone Cherry: Live Astoria. Em 2008 a banda saiu em tour pela Europa com as bandas Def Leppard e Whitesnake. E Tocou nos principais festivais da Europa como por exemplo no Rock Am Ring, Graspop, Download Festival entre outros.

É ROCK DO BOM!!!BAIXEM!!!

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JIMI HENDRIS EXPERIENCE - AXIS BOLD AS LOVE

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Axis Bold As Love foi prontamente identificado no seu lançamento, por críticos e fãs, como um marco no Rock, lançando o grupo para a estratosfera. Eis o mestre dos mestres em uma de suas melhores performances. O disco começa com uma suposta entrevista (conduzida pelo baterista Mitch Mitchell) a Paul Carusoe (interpretado por Jimi Hendrix), um ser humano que afinal se revela um extra-terrestre. A entrevista é seguida por sons que parecem os de uma nave a levantar voo de forma ruidosa. A música que eu mais gosto é If 6 Was 9, onde ele coloca umas flautas e efeitos psicadélicos, Jimi é incrivelmente provocador e explícito ao exibir a sua "freak flag". Nessa música Hendrix critica hippies e trabalhadores de "colarinho branco", com apurado senso de humor, sem nunca se colocar em posição comprometedora ou parecer arrogante. A lucidez de Jimi é notável, e a sua criação de moods não deixa de ser espantosa, Hendrix foi um gênio muito a frente de sua época, foi solitário e incompreendido, sugado pelas máquinas da sociedade e do captalismo raivoso, enfrentou isso dentro de sua própria família quando por exemplo seu pai perguntou a ele se ele já tinha feito seu testamento, e por incrível que pareça ele morreu meses depois. Hendrix canalizava toda essa ira inconsciente para sua música e encarnava um ser de outro mundo que nos deixou prematuramente, mas também nos deixou uma obra inesquecível e imortal.

BAIXEM O GÊNIO DOS GÊNIOS!!!!

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ATENÇÃO GALERA!!

ALGUNS LINKS DO ZSHARE ESTÃO QUEBRADOS, ESTOU MUDANDO PARA O SHAREBEE QUE NOS DÁ QUATRO OPÇÕES DE DOWNLOAD, ESTOU ARRUMANDO OS LINKS QUEBRADOS AOS POUCOS POIS DÁ UM CERTO TRABALHO, CONTO COM A COMPREENÇÃO DE TODOS OS FREQUENTADORES DO BLOG.

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GENTLE GIANT - OCTOPUS - 1972

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Este é o terceiro álbum do Giant, lançado em 1972. Quem ficou encarregado pela arte da capa do disco foi Roger Dean, famoso pelos seus trabalhos com o Yes, Uriah Heep, Budgie, Asia e Rick Wakeman. O nome foi uma ideia da esposa de Phil Shulman, inspirada nas oito musicas da obra: “Octo-Opus”. Neste disco, o prog calculado, experimental e a fusão de estilos atingem seu ápice na discografia da banda. Um exemplo do experimentalismo está em “Raconteur Troubador”, onde a intenção musical e lírica foi recriar uma música que remonta aos tempos dos trovadores medievais na Inglaterra, tudo com o brilho dos arranjos do Giant. Se você acha que “Bohemian Rhapsody”, do Queen, possui um complexo trabalho vocal, ouça a esquizofrenica, delicada e inteligente “Knots”, inspirada no existencialismo do psiquiatra escocês Ronald David Laing que conta com um dos mais elaborados trabalhos vocais e instrumentais que já foram feitos no rock progressivo. Em “Dog´s Life” a banda faz uma homenagem aos seus roadies. Na melhor ironia inglesa, a paródia é feita numa comparação entre a vida de um cachorro e a vida dos roadies. Os músicos mostram tudo o que sabem em “The boys in the band”, a música da moeda, como ficou conhecida entre os fãs brasileiros. Nesta faixa instrumental, mudanças de andamento e sobreposição de instrumentos são milimetricamente calculados. “The Advent of Panurge”, “River” e “A cry for everyone” são típicas obras do prog anos 70 que fazem a alegria de quem gosta do estilo. Ao ouvir o álbum, preste atenção nos detalhes das músicas. Não se atente ao instrumento da melodia principal. O Gentle Giant foi uma das bandas que mais soube explorar o que a música pode oferecer, sem barreiras, o que traz uma riqueza de detalhes muito grande à sua obra. Basta lembrar que todos os músicos tocavam mais de um instrumento, o que é um recurso muito útil a uma banda que pode-se dizer que fazia da música um estudo. Não há como não recomendar qualquer vídeo da banda tocando ao vivo, pois como eles reproduziam tudo que era feito no estúdio, é interessante ver os músicos trocando de instrumento toda hora, vide o baixista, violinista, guitarrista e vocalista Ray Shulman, e como os complexos trabalhos vocais, como “Knots”, eram reproduzidos perfeitamente em cima do palco (o Queen fazia playback).
Espero que se você não conhecia esta banda, que este seja o primeiro passo para muitas descobertas e viagens que os ingleses podem oferecer! São altamente recomendáveis os sete primeiros álbuns, com um destaque para o “In a glass house”, de 1973.

AOS APRECIADORES DA BOA MÚSICA, BOA VIAGEM!!!!!

Músicos:

- Gary Green / guitarras, percussão

- Kerry Minnear / teclados, vibrafone, percussão, cello, Moog, vocais

- Derek Shulman / vocais, alto saxofone

- Philip Shulman / saxofone, trompete, mellofone, vocais

- Raymond Shulman / baixo, violino, guitarrra, percussão , vocais

- John Weathers / bateria, percussão, chilofone

Músicas:

1. The Advent Of Panurge (4:45)

2. Raconteur Troubadour (4:03)

3. A Cry For Everyone (4:06)

4. Knots (4:11)

5. The Boys In The Band (4:34)

6. Dog's Life (3:13)

7. Think Of Me With Kindness (3:31)

8. River (5:52)

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RORY GALLAGHER - DEUCE - 1971

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Deuce é o segundo álbum de estúdio do Rory, lançado seis meses depois do seu solo debut, é um álbum minucioso e perfeccionista, como tudo que Rory fez, músicas com arranjos de viola de slide e gaitas, com descargas de Blues Rock, Folk e até nuances de Country mostrando toda a versatilidade e genialidade de Rory Gallagher. Destaques para "Used to Be", "Should've Learnt My Lesson", um bluesão arrastado e "Out Of My Mind" uma baladona folk com uma viola maravilhosa.

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JETHRO TULL - NIGHTCAP - THE UNRELEASED MASTERS - 1973/1991

DISCO 1

DISCO 2

Esse maravilhoso CD foi um tiro certeiro de Ian Anderson comercialmente falando, o CD foi lançado em 1993, com músicas inéditas e raras, e com memoráveis e inusitadas interpretações de hits já conhecidos, este CD está entre os cinco mais vendidos do Tull. Em se tratando de uma banda consolidada e com fãns ávidos por qualquer nota musical nova que a banda apresentasse, foi uma jogada de mestre lançar um CD inédito com a cara do tull dos anos setenta e com músicas inéditas dos anos noventa interpretadas com a cara do tull de setenta. Eu adoro "Tiger Toon" que é uma versão estilizada de uma parte da música do LP A Passion Play, a fabulosa "Look At The Animals" com um piano que parece ter saido de uma trilha sonora de Charles Chaplin e com a sempre bem trabalhada flauta do nosso gnomo Tull Anderson, a sensacional "Law Of The Bungle" que também trás elementos do A Passion Play e com diálogos com reverberações inusitadas que parece uma obra teatral, a versão de "Only Solitaire" do (War Child) que aqui no CD 1 está apenas como "Solitaire". E na minha opinião a mais linda música do CD 1 "Scenario" que mostra toda a versatilidade do menestrel Ian Anderson com sua viola dedilhada e sua voz de duende ecoando nos versos de sua autoria. Aliás os dois CDS são sensacionais, todas!! É pra colocar os dois CDS no carrossel do home e deixar rolar do início ao fim, não é atoa que a capa da frente é uma garrafa de whisky cheia e a de trás a mesma garrafa vazia hehehe, dá tempo de tomar um tubo escutando essa pérola.

BAIXEM E TOMEM TODAS!!!

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