Objetivo:

A minha missão, e é assim que eu encaro esse trabalho, é de apenas divulgar a boa e bela música! Pois é inconcebível deixar as pessoas sem conhecer o verdadeiro Rock. Não consigo imaginar alguém nascer, crescer, viver e morrer sem ouvir pelo menos a metade do conteúdo deste Blog. É uma tortura para meu ser pensar que isso possa acontecer! Quero também deixar muito claro que não pratico pirataria. Os links expiram em 60 dias e sabemos, como bons apreciadores, que um mp3 tem péssima qualidade. Porém, não existe nada melhor do que achar um som na internet, baixar, se deliciar e depois comprar o original, com encartes, um som puro e perfeito! Preservando assim os direitos autorais dos artistas que as produziram!

Desejo a todos uma viagem sonora cheia de delícias musicais!

CLAUDIOTULL

segunda-feira, junho 07, 2010


NAZZ NAZZ - 1969
&
NAZZ III - 1970
Apesar de não ter sido lançado como originalmente foi concebido, Nazz Nazz é o melhor disco da curta carreira da banda e supera o anterior em virtualmente todos os quesitos, da produção às composições (todas assinadas por Todd Rundgren). De cara, as três primeiras canções (“Forget All About It”, “Not Wrong Long” e “Rain Rider”) soam como um aperfeiçoamento da estética que o Nazz perseguia no álbum anterior: são inequivocamente pop, catchy, mas tocadas com energia, urgência. The Who é uma referência que permeia boa parte do álbum, mas ela é mais evidente do que nunca na excepcional “Under The Ice”. A devoção de Rundgren aos Beatles se evidencia nas belas baladas “Gonna Cry Today” e “Letters Don’t Count”, assim como na ótima “Hang On Paul”. Fecha o disco a magnífica “A Beautiful Song”, um épico com quase doze minutos de duração que reunia todas as facetas e influências da banda. Já o Nazz III é um disco feito de sobras do material que ficou de fora de Nazz Nazz, e seria lançado em 1970 com Stewkey pondo sua voz em quase todas as canções cantadas por Todd Rundgren que haviam sido deixadas de lado, sob o título de Nazz III, quando a banda já tinha acabado. Se é verdade que Nazz III não tinha a força dos discos anteriores (embora estivesse longe de ser ruim), fica claro que o disco deve ser analisado em conjunto com Nazz Nazz, como partes de um único projeto como era a idéia inicial. Há vários bons momentos no disco, mas quase todos eles apontam para o soft rock que Todd Rundgren iria explorar nos primeiros discos de sua carreira solo. E ironicamente, a única faixa em que o lead vocal de Rundgren foi mantido é exatamente a melhor canção do disco: “You Are My Window”, uma comovente balada piano e voz, adornada com orquestrações. Por que uma banda, aparentemente tão promissora, durou apenas dois anos? Bem, existem algumas possíveis explicações para isso. Uma delas é a de que seu mais talentoso membro tinha ambições artísticas que extrapolavam os limites musicais da banda. Mas o legado do Nazz não é diminuído por sua curta existência. Ouvir seus discos ajuda a compreender o que aconteceu a partir da década de 70, quando inúmeras bandas buscaram inspiração na British Invasion e reinterpretaram os sons daquela época. Quem quiser comprovar isso basta ouvir Big Star, Badfinger, Raspberries, Cheap Trick e tantas outras.
BAIXEM ESSE LEGADO SONORO DA DÉCADA DE 60 E 70!!!
CLAUDIOTULL

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