Objetivo:

A minha missão, e é assim que eu encaro esse trabalho, é de apenas divulgar a boa e bela música! Pois é inconcebível deixar as pessoas sem conhecer o verdadeiro Rock. Não consigo imaginar alguém nascer, crescer, viver e morrer sem ouvir pelo menos a metade do conteúdo deste Blog. É uma tortura para meu ser pensar que isso possa acontecer! Quero também deixar muito claro que não pratico pirataria. Os links expiram em 60 dias e sabemos, como bons apreciadores, que um mp3 tem péssima qualidade. Porém, não existe nada melhor do que achar um som na internet, baixar, se deliciar e depois comprar o original, com encartes, um som puro e perfeito! Preservando assim os direitos autorais dos artistas que as produziram!

Desejo a todos uma viagem sonora cheia de delícias musicais!

CLAUDIOTULL

terça-feira, julho 24, 2007












CHARLES BUKOWSKI

Biografia do velho safado

Charles Bukowski é um dos escritores contemporâneos mais conhecidos dos EUA, e alguns diriam que é o poeta mais influente e o mais imitado. Nasceu no dia 16 de agosto de 1920 em Andernach, na Alemanha, filho de um soldado americano e uma mãe alemã e mudou-se para os EUA com três anos de idade. Cresceu em Los Angeles e lá viveu durante 50 anos. Publicou seu primeiro conto em 1944, com 24 anos de idade, e começou a escrever poemas com 35. Morreu em San Pedro, Califórnia no dia 9 de março de 1994 com 73 anos, pouco depois de ter terminado seu último romance: Pulp (1994).
Publicou mais de 45 livros de prosa e poesia enquanto estava vivo, incluindo os romances Cartas na Rua (1971), Factotum (1975), Mulheres (1978), Misto Quente (1982) e Hollywood (1989). Seus livros mais recentes são as publicações póstumas de Open all night: new poems (2000), Beerspit Night & Cursing: The correspondence of Charles Bukowski & Sheri Martinelli 1960-1967 (2001), the night torn mad with footsteps (2001), Sifting Through the Madness for the Word, the Line, the Way: New Poems (2003).
No Brasil os últimos livros publicados são Hino da tormenta (2003) e Tempo de vôo para lugar algum (2004) que correspondem à primeira e à segunda parte do livro Open All Night: new poems.
A Editora Conrad lançou em 2000 a biografia do Bukowski escrita por Howard Sounes e intitulada Charles Bukowski - Vida e loucuras de um velho safado.







The American Folk Blues Festival Vol I, II & III




Foi gravado ao vivo num estúdio de TV alemão entre 1962 e 1969, artistas de blues apresentando músicas completas sem cortes. 18 artistas destacando: Sonny Boy Williamson, Howlin Wolf, T. Bone Walker, Menphis Slim, Otis Rush, John Lee Hooker, Wilie Dixon, Muddy Waters, Big Joe Williams, Buddy Guy. Os direitos foram comprados pela irmã de Jimi Hendrix, imagens tratadas digitalmente e som remasterizado, tudo em preto e branco, mas com uma tonalidade sem igual, ( SE FOSSE COLORIDO EU NÃO COMPRARIA RSRSRS ). Ótima dica pra quem está entrando nos caminhos do Blues e quer conhecer a nata do gênero.

P.S:eu já baixei todo o conteúdo em mp3 em algum link desses aí do fundo do blog rsrsrsr

CLAUDIOTULL
Sonny Boy Williamson II


Nome Verdadeiro: provavelmente Aleck Ford
Nascimento: provavelmente 05/12/1899 (Glendora, Mississipi)
Morte: 25/05/1965 (Helena, Arkansas)
Discos Recomendados: The Chess Years (Chess/Charly - 4 CDs), The Essential (MCA - duplo), King Biscuit Time (Arhoolie), Keep it to Ourselves (Storyville/Analogue), todos importados

Aleck Ford, Aleck Miller, Rice Miller, Willie Miller, Willie Williams. Todos esses nomes e mais alguns são atribuídos a Sonny Boy Williamson, um dos maiores gaitistas do blues. Para complicar, seu pseudônimo era o mesmo de John Lee Williamson, outro gaitista seminal. Esse blues do crioulo doido gerou uma das mais curiosas controvérsias da história do gênero. Dentre mil versões diferentes, a que parece mais razoável diz que John Lee (autor do clássico Good morning schoolgirl), como foi o primeiro a gravar, já tinha certa fama lá pelos anos 40, quando o iniciante Ford (ou Miller, ou Williams) inadvertidamente começou a usar o mesmo pseudônimo para pegar carona em seu sucesso. Com o tempo, Ford ficou ainda mais famoso que o antecessor e, após a morte de John Lee em 48, chegou a sustentar que nunca houve outro Sonny Boy. Para diferenciar os dois, a maioria dos historiadores passou a chamá-los de Sonny Boy Williamson I (John Lee) e II (Ford).
Para confundir ainda mais, o segundo Sonny Boy sempre fez mistério sobre sua vida. Afirmava ter nascido em 1909, em Tallahatchie (próximo a Glendora) e a cada entrevistador dizia ter um nome diferente. Os biógrafos divergem sobre qual seria o verdadeiro, mas a maioria acredita ser mesmo Aleck Ford.
Desde os anos 20 ele já vagava pelo Mississipi, o Texas e o Arkansas, chegando a acompanhar o pioneiro Blind Lemon Jefferson. Na década seguinte, trabalhou com Sunnyland Slim, Elmore James, Arthur Big Boy Crudup e até Robert Johnson. Nessa época, ensinou o jovem Chester Burnett a tocar gaita, contribuindo para a formação de outro astro - Burnett ficaria conhecido mais tarde como Howlin’ Wolf.
De 38 a 48 ele tocou regularmente no King Biscuit Time, programa da rádio KFFA, de Helena (Arkansas). Aproveitava essas aparições para divulgar seus próximos shows e assim foi ganhando trabalho, público e prestígio. Mas foi só em 51 (já com mais de 50 anos de idade) que ele começou a gravar por pequenos selos do Mississipi e de Arkansas, lançando clássicos como Eyesight to the blind (gravado por Eric Clapton com o Who) e Nine below zero (famoso também com Muddy Waters). O CD King Biscuit Time compila essa fase. De 55 a 63, já em Chicago, lançou pela Chess e a Checker seus maiores sucessos: Help me, Keep it to yourself, Checkin’ up on my baby, Don't start me talkin’ e outros.
A consagração veio ao participar, em 63 e 64, do American Folk Blues Festival, turnê realizada vários anos pela Europa para apresentar os grandes nomes do blues, como Muddy Waters e John Lee Hooker. Sonny Boy conquistou o público europeu, aproveitando para fazer nesse período uma turnê com Memphis Slim e gravações e shows com os Animals, os Yardbirds (que tinham Clapton na guitarra) e o ainda desconhecido Jimmy Page. Com seu timbre cristalino e encorpado e o fraseado peculiar, além da voz rouca e trêmula, tornou-se um dos principais ídolos do nascente blues britânico. O sucesso foi tanto que Sonny Boy pensou até em ficar morando na Inglaterra, mas no início de 65 acabou voltando para Helena, onde poucos meses depois morreu enquanto dormia.



William borroughs escreveu almoço nu em 1958 as custas de muitas drogas lícitas e ilícitas, sua obra é pulsante e ácida, um visionário que deixou verdadeiras profecias nas linhas de sua vida, vejam três trechos de seu livro “Almoço nu”.

“Delinqüentes roqueiros no auge da adolescência tomam de assalto às ruas de todas as nações. Invadem o Louvre e jogam ácido no rosto da Mona Lisa. Abrem portões de zoológicos, manicômios e prisões, arrebentam encanamentos com martelos pneumáticos, arrancam o assoalho dos toaletes de aviões, apagam faróis à bala, limam cabos de elevadores até que fiquem com a espessura de um fio de cabelo (...), promovem rachas suicidas no comando de ônibus e aviões de passageiros, usam jalecos para invadir hospitais carregando serrotes e machados e bisturis com um metro de comprimento...”.

“O resultado final da proliferação celular completa é o câncer. A democracia é cancerosa, e seu câncer são as repartições. Uma repartição cria raízes em qualquer parte do Estado, torna maléfica como a Divisão de Narcóticos e cresce de forma incessante, reproduzindo cada vez mais indivíduos de sua espécie até o ponto em que, se não for controlada ou extirpada, acaba por asfixiar seu hospedeiro. Repartições não são capazes de viver fora de um hospedeiro, pois são organismos verdadeiramente parasitas. (...)”.

“(...) Americanos morrem de medo de abrir mão do controle, de deixar as coisas acontecerem por si sós, sem interferência alguma. Se fosse possível, entrariam dentro dos próprios estômagos para digerir a comida e depois enfiar a merda para fora usando pás”.

É ou não é loucura...Qual louco poderá responder?????

CLAUDIOTULL

O CORVO

Edgar allan poe

Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste, Vagos curiosos tomos de ciências ancestrais, E já quase adormecia, ouvi o que parecia O som de alguém que batia levemente a meus umbrais. "Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais. É só isto, e nada mais."
Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais. Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais - Essa cujo nome sabem as hostes celestiais, Mas sem nome aqui jamais!
Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais! Mas, a mim mesmo infundindo força, eu ia repetindo: "É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais; Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais. É só isto, e nada mais."
E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante, "Senhor", eu disse, "ou senhora, de certo me desculpais; Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo Tão levemente, batendo, batendo por meus umbrais, Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais. Noite, noite e nada mais.
A treva enorme fitando, fiquei perdido receando, Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais. Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita, E a única palavra dita foi um nome cheio de ais - Eu o disse, o nome dela, e o eco disse os meus ais, Isto só e nada mais.
Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo, Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais. "Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela. Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais. Meu coração se distraia pesquisando estes sinais. É o vento, e nada mais."


A revolução beatnik


A partir dos anos 50, a escrita ganhou som, fúria e movimento nas mãos ligeiras de jovens escritores que decidiram encarar o conservadorismo moral vigente nos EUA e instaurar uma nova maneira de enfrentar o mundo. Essa geração, que passaria a ser reconhecida como “beat”, protagonizou uma reformulação em termos de comportamento, desenvolveu a expansão da consciência por meio de experiências alucinógenas e ganhou a admiração de jovens insatisfeitos da classe média.
A influência extrapolou o campo literário e estendeu-se por gerações. As canções de Bob Dylan e Jim Morrison ou os filmes de Wim Wenders e Jim Jarmusch são exemplos declarados ou dissimulados de seguidores do espírito beat. Muito do que se viu nos anos 60: a manifestação dos hippies, a experiência com drogas, os discursos fervorosos sobre sexualidade, os manifestos antimilitares, associa-se ao universo de interesse dos autores beats.
Três escritores e três livros formam o panteão da geração. “Pé na Estrada” (“On The Road”), de Jack Kerouac, “Almoço Nu” (“Naked Lunch”), de William Burroughs e o poema “Uivo” (“Howl”), de Allen Ginsberg. Em comum, as obras têm um vigor narrativo muito intenso, um fluxo de pensamento desordenado, por vezes caótico, e uma “linguagem de rua”, cheia de gírias e palavrões. Sobre o estilo verborrágico de Kerouac, o escritor e tradutor Eduardo Bueno diz:
“Kerouac empenhou-se em forjar uma nova prosódia, capturando a sonoridade das ruas, das planícies e das estradas dos EUA, disposto a libertar a literatura norte-americana de determinadas amarras acadêmicas e de um certo servilismo a fórmulas européias (ou europeizantes). Ao fazê-lo, introduziu o som na prosa -antes e melhor do que qualquer outro romancista de sua geração”.
Além das particularidades narrativas, os integrantes do movimento faziam questão de levar uma vida condizente com o ritmo de seus relatos. A distribuidora Magnus Opus oferece uma boa oportunidade para conferir esse aspecto biográfico nos documentários recém-lançados “Kerouac - O Rei dos Beats”, dirigido por John Antonelli em 1984, e “William Burroughs, Poeta do Submundo” (1991), do diretor Klaus Maeck.
O primeiro é um registro da vida do escritor norte-americano Jack Kerouac, desde sua infância em Lowell até a sua morte, noticiada em 1969 por um telejornal da época. A seqüência dos fatos é dramatizada pelo ator Jack Coulter, no papel do escritor, e intercalada pela leitura de trechos de seus livros. Muito do que aparece na tela serve menos para desmistificá-lo e mais para manter certo glamour em suas atitudes.
Vários depoimentos de amigos íntimos (Lawrence Ferlinghetti, Armand Morissette) e amantes de Kerouac são combinados com declarações do próprio escritor numa entrevista rara de 1968, no programa televisivo de William Buckley. O amigo e agente literário Allen Ginsberg conta no documentário que, por ocasião desse encontro, Kerouac, acatando sugestão de Burroughs, resolveu alugar um quarto em Nova York, onde ficaram também sua irmã e o cunhado. Ginsberg resolveu acompanhá-lo até o estúdio onde seria gravada a entrevista. Momentos antes, Kerouac avistou uma bebida encostada no canto do camarim. Quando foi o momento de aparecer no palco, Ginsberg conta que o amigo “foi para o programa embriagado, todo caipira e com barriga de cerveja”. A fala pastosa e o rosto inchado de Kerouac revelam o estado alterado em que concedera a entrevista.
O outro documentário, dedicado a William Burroughs, tem formato parecido, mas não prioriza tanto a cronologia de sua vida. Expõe mais suas idéias e suas experiências literárias. Exibe o próprio autor realizando leitura de suas obras no teatro Filmkunst, em 1986, além de trechos de uma entrevista ao escritor Jürgen Ploog. Ao ser questionado sobre a desordem narrativa estabelecida em seus livros, Burroughs afirma que “é muito difícil para qualquer um parar a fluência das palavras”.
Ambos os filmes servem como ponto de partida para se mergulhar no universo intrincado e despudorado dos escritores beats: o uso de drogas lícitas e ilícitas, o consumo desenfreado de bebidas alcoólicas, as experiências sexuais, o comportamento incontido dos personagens, a convivência à margem da sociedade e uma necessidade voluptuosa de registrar no papel sua própria devassidão.

- Poeta do Submundo: Combina entrevistas e material de arquivo, pinturas e clipes de participações em filmes de William S. Burroughs (incluindo Decoder, Drugstore Cowboy de Gus Van Sant e Thankgiving Prayer).

- O rei dos Beats - Documentário dramático retratando a tumultuada e emocionante vida do mais importante escritor da Geração Beat - Jack Kerouac -

quinta-feira, julho 19, 2007


Cadilac's e Rock'n roll

Máquinas possantes sempre foram o sonho de rockeiros rebeldes, Cadilacs, Mustangues, Camaros, Corvettes, Maverics, Impalas, sem contar nas Haley's, e Chopper's, Sempre fizeram parte de nossas viagens sem destino. As máquinas sempre providas de motores ferozes e acabamentos rústicos influenciou o Rock desde a década de 50. Personagens como James Dean, Jack Kerouac, Charles Bukowisk, Elvis Presley, Bob dylan, Marc Bolan, Duane allman, imortalizaram essa paixão com muito Rock'n roll, poemas sujos e até com suas próprias vidas. A comparação entre máquinas e música fica inevitável, o Rock das décadas de 60 e 70 são singulares assim como as máquinas da época, não se tinha a tecnologia que existe hoje, o som era sujo e pesado como um motor V8 rasgando a Routh 66. A criatividade e sonoridade das bandas da época tinha a mesma vibração e peso, e rasgavam as estradas mentais da sociedade puritana e conservadora, foi com a mesma rapidez que Kerouac escreveu ''On the Road'' que o Rock'n roll violou regras e rompeu tabus. Simplesmente não existe comparação com as décadas seguintes em níveis de criação, improvisação, explosão de estilos, fertilidade de músicos, nascimento de técnicas e inspiração para as diversas vertentes artísticas. O que se vê nas décadas de 80, 90 e 2000 são cópias sintetizadas e mascaradas da criatividade de 60 e 70, o universo de bandas e estilos como Progressivo, Psicodelismo, Hardrock, Bluesrock, Folk, é Fascinante, o número de bandas underground que lançaram 2, 3 ou no máximo 4 LP's e fantástico. Em minhas pesquisas rockológicas encontrei verdadeiras pérolas com sonoridade indiscritíveis, era uma guerra de criatividade entre Europa e Estados Unidos, sendo que países como Itália, Alemanha e Holanda, nos deram pérolas progressivas com músicos virtuosos com formação clássica. A Inglaterra explode com Bluesrock e Hardrock que estrondam em todas as paradas de sucesso, e os Norte Americanos respondem com o Psicodelismo e Folkrock de primeira qualidade, o Soul, o Blues e o Funk eram estilos respeitáveis e inspiradores de diversas bandas, festivais épicos e bíblicos foram realizados, todas as bandas clássicas nasceram nesta época, e nela nasceu o fabuloso Southernrock, sem contar nas inversões de estilos de uma nação para outra enriquecendo estilos e produzindo música de qualidade. Por isso afirmo sem nenhum saudosismo e sem dúvida nenhuma que nada se criou nas décadas que se seguiram tudo se copiou, assim como as máquinas de hoje que se mostram com toda a tecnologia futurista, mas que mantém o mesmo motor V8 que cortaram desertos e cidades fantasmas e que foi imortalizado pelos deuses do Rock.

CLAUDIO TULL

Só o Rock'n'roll Salva

Elvis Presley que estais no céu,
Muito escutado seja Bill Haley,
Venha a nós o Chuck Berry,
Seja feito barulho à vontade,
Assim como Hendrix e Rolling Stones.
Rock and roll que a cada dia nos melhora,
Escutai sempre Clapton e Neil Young,
Assim como Pink Floyd e Allman Brothers,
E não nos deixeis cair nas tentações de Morrison.
Mas livrai-nos do pagode, axé e sertanejo
Amem!!!!