Objetivo:

A minha missão, e é assim que eu encaro esse trabalho, é de apenas divulgar a boa e bela música! Pois é inconcebível deixar as pessoas sem conhecer o verdadeiro Rock. Não consigo imaginar alguém nascer, crescer, viver e morrer sem ouvir pelo menos a metade do conteúdo deste Blog. É uma tortura para meu ser pensar que isso possa acontecer! Quero também deixar muito claro que não pratico pirataria. Os links expiram em 60 dias e sabemos, como bons apreciadores, que um mp3 tem péssima qualidade. Porém, não existe nada melhor do que achar um som na internet, baixar, se deliciar e depois comprar o original, com encartes, um som puro e perfeito! Preservando assim os direitos autorais dos artistas que as produziram!

Desejo a todos uma viagem sonora cheia de delícias musicais!

CLAUDIOTULL

sexta-feira, outubro 03, 2008




CREAM - LIVE VOL. I - 1970
Uma super banda com super músicos, só podia dar em um super disco ao vivo, assim é o "Live Cream Vol. I" . Não há muito o que falar desta constelação astronómica de Rock. Um trio que reunia três lendas da cena de blues e jazz da Inglaterra, músicos renomados, de grande técnica e grandes egos: assim nasceu o Cream. Apesar de pouco tempo juntos, a banda deixou um legado que podia ser percebido no trio de Jimi Hendrix, passando por Led Zeppelin e algumas vertentes. O baterista Ginger Baker já tinha uma grande reputação, ao substituir Charlie Watts (que se mandou para entrar nos Rolling Stones) no grupo Alexis Korner's Blues Incorporated, em Agosto de 1962. Seis meses depois, deixou a banda, junto com o saxofonista e organista Graham Bond e o baixista Jack Bruce para formarem o Graham Bond Organisation. Junto com Dick Heckstall-Smith (sax tenor sax) e o guitarrista John McLaughlin, o Organisation lançous dois LPS, The Sound of '65 e There's a Bond Between Us. Bruce já começava a colocar as manguinhas de fora, esmerilhando no famoso baixo de pau de duas cordas quanto no moderno baixo de seis cordas Fender VI. Baker era o parceiro ideal, tocando com muita potência, criatividade. Juntos, eles eram um espetáculo à parte. Bruce era um músico de grande técnica e que havia aprendido a tocar violoncelo e baixo de duas cordas em bandas de jazz, além de ser um pianista razoável. Além disso, era bom com gaita de boca, além de ter uma boa voz. Mas Baker e Bruce eram extremamente temperamentais e, certa vez, arrumaram uma tremenda briga no palco, quando Ginger jogou uma baqueta em sua cabeça; revoltado Jack arremessou o baixo e começou a chutar o kit de bateria. Só pararam quando entrou em cena a famosa turma do deixa-disso. Enquanto isso, um jovem chamado de Deus, era a sensação do blues londrino. Após passar pelo Yardbirds - deixou o grupo quando eles se tornaram uma banda mais pop e lançaram o compacto For Your Love - Eric Clapton era membro fixo e a estrela do John Mayall & The Bluesbreakers. Sua estrela era tão grande que o grupo lançou o LP Bluesbreakers: John Mayall With Eric Clapton, em 1966. E, justamente, nessa época é que Bruce se agrega ao Bluesbreakers. Mas Bruce pouco ficou e logo se mandou para o Manfred Mann. Mas Eric não conseguia esquecer o som de Bruce e gostava como se entendiam. Quando John McVie ocupou o lugar deixado por Bruce, Eric resolveu sair fora para formar um grupo como o ex-colega. "Queria fazer algo diferente do que estava rolando e sabia que Jack tinha a capacidade de me acompanhar. A ideia só tomou conta após Baker assistir um show dos Bluesbreakers. Ele tinha ido com a intenção de "roubar" Eric. "Ginger foi me ver tocar com John Mayall e após o show ele me levou de volta para Londres em seu Rover. Eu fiquei muito impressionado com o veículo e como ele dirigia. De repente, começou a falar que iria começar uma banda e me convidou para entrar. Eric aceitou a ideia e sugeriu o nome de Jack Bruce. Baker lembrou das rusgas que haviam tido antes, mas gostou da ideia, tanto que procurou o baixista e fizeram as pazes, Nascia assim a primeira "SUPERBAND" da história do Rock.
BAIXEM A SUPERBAND!!!!!
CLAUDIOTULL

Nenhum comentário: