Objetivo:

A minha missão, e é assim que eu encaro esse trabalho, é de apenas divulgar a boa e bela música! Pois é inconcebível deixar as pessoas sem conhecer o verdadeiro Rock. Não consigo imaginar alguém nascer, crescer, viver e morrer sem ouvir pelo menos a metade do conteúdo deste Blog. É uma tortura para meu ser pensar que isso possa acontecer! Quero também deixar muito claro que não pratico pirataria. Os links expiram em 60 dias e sabemos, como bons apreciadores, que um mp3 tem péssima qualidade. Porém, não existe nada melhor do que achar um som na internet, baixar, se deliciar e depois comprar o original, com encartes, um som puro e perfeito! Preservando assim os direitos autorais dos artistas que as produziram!

Desejo a todos uma viagem sonora cheia de delícias musicais!

CLAUDIOTULL

segunda-feira, fevereiro 08, 2010



LEONARD COHEN - SONGS OF LOVE AND HATE - 1971
Vou aproveitar esse momento que estou passando para colocar esse grande artista, o qual eu venho ouvindo muito nesses dias de estradas escuras e solidão na boleia do meu carro. Leonard é Canadense, poeta, novelista, compositor e cantor. E tudo isso ainda é pouco para defini-lo. Cohen desde o início mostrou que em qualquer meio que possa explorar, ele sempre será um dos mais poderosos e sensíveis artistas que já pisaram na face da terra. Facilmente um dos cinco melhores letristas do rock ao lado de figuras como Bob Dylan, Tom Waits e Lou Reed, ele construiu uma carreira de poucos discos se comparada a de seus companheiros, mas também recheada de obras-primas. "Songs Of Love and Hate" foi seu terceiro disco, e sua maior obra-prima musicalmente falando. Costurou algumas das melhores letras já escritas com algumas das melodias mais melancólicas já compostas, sim, melancólicas, mesmo não sendo um hippie em matéria de otimismo, esse álbum carrega em sentimentos intensos e pesados com versos extremamente pessoais, claramente influenciado pela intensidade folk de Bob Dylan mesclada aos climas sombrios do Velvet Underground e os momentos mais depressivos da carreira solo de Nico. Logo na música de abertura, "Avalanche" (a minha favorita), carregada de uma sessão de cordas grave e intimidante, ele já se descreve como um corcunda deformado pela própria culpa. Quando tenta imprimir mais ritmo em "Diamonds in The Mine", é apenas para contar, irônico, que acabaram as uvas, os chocolates, as cartas, e sobrou apenas uma mina vazia e apática. "Last Year's Man" tem tamanha ambientação póstuma que fica difícil acreditar que o compositor esteja vivo até os dias atuais. É, Cohen é um poeta de dor, amor, ódio, tristeza, assim como minha vida anda nesse momento.
BAIXEM AS CANÇÕES DE AMOR E ÓDIO!!!
CLAUDIOTULL

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