Objetivo:

A minha missão, e é assim que eu encaro esse trabalho, é de apenas divulgar a boa e bela música! Pois é inconcebível deixar as pessoas sem conhecer o verdadeiro Rock. Não consigo imaginar alguém nascer, crescer, viver e morrer sem ouvir pelo menos a metade do conteúdo deste Blog. É uma tortura para meu ser pensar que isso possa acontecer! Quero também deixar muito claro que não pratico pirataria. Os links expiram em 60 dias e sabemos, como bons apreciadores, que um mp3 tem péssima qualidade. Porém, não existe nada melhor do que achar um som na internet, baixar, se deliciar e depois comprar o original, com encartes, um som puro e perfeito! Preservando assim os direitos autorais dos artistas que as produziram!

Desejo a todos uma viagem sonora cheia de delícias musicais!

CLAUDIOTULL

sexta-feira, junho 13, 2008


Da série "Pérolas do Progressivo"

KING CRIMSON - ISLANDS - 1971

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Peter Sinfield é o nome da criação, poesia e harmonia desenfreada, Nasceu em Putney, Londres em 27/dez/1943. Conhecido como o frágil e louco poeta fundador do grupo King Crimson, participante essencial de suas principais formações, desde 1969 até a despedida em 1972 após este maravilhoso álbum "Islands" (1971 - ATCO). Como poeta de especial domínio no trato com as palavras, explora o surrealismo, imagens envolvendo idéias em torno de elementos como água, mar, e um certo sentido profético nos temas ligados à condição existencial humana. Deixando a escola aos 16, dedica-se à leitura em profundidade, principalmente poesia, descobrindo a importância do uso dessa linguagem. Em meados dos anos 60 volta a escrever poemas depois de viajar pela Europa trabalhando numa empresa de computação, e acompanhando colegas da Chelsea Art School, vivendo de trabalhos com equipamentos toscos de iluminação. Depois de viajar pelo Marrocos e Espanha, retorna a Inglaterra e é reconhecido como criador talentoso por um dos fundadores do King Crimson, o multi-instrumentista Ian McDonald. A canção "I talk to the wind" de 1968, poema para parceria musical com o próprio Ian, torna-se o início de um apaixonado trabalho com o grupo, que incluiria inúmeras composições em parceria com seu líder Robert Fripp, Sinfield parte em 1972 para seu próprio trabalho como produtor na EG Management, representando o próprio Crimson, além do Roxy Music de Bryan Ferry, e colaborações poéticas com a banda de rock-progressivo italiano Premiata Forneria Marconi e o trio britânico Emerson, Lake and Palmer, que se ressentia da ausência de um poeta do seu quilate. O álbum “Islands” é simplesmente uma obra de arte da música e da poesia, algo comparado aos trabalhos de grandes mestres da música clássica como Beethoven, Bach, Tschaikowski etc. Um disco para se guardar para a eternidade, eu usei duas faixas do “Islands” a própria Islands e Prelude: Song of The Gulls desse disco pra fazer dois de meus melhores vídeos no youtube quem quiser conferir é só ir na barra de vídeo e clicar no quadrinho “ISLAND BY CLAUDIOTULL” e “SONG OF THE GULLS BY CLAUDIOTULL” e viajar na sonzeira e imagens maravilhosas.
BAIXEM CORRENDO!!!


Aí vai a letra e a tradução de “ISLANDS”



Earth stream and tree encircled by sea


Waves sweep the sand from my island


My sunset fade


Field and glade wait only for rain


Grain after grain love erodes my


High weathered walls, which fend off the tide


Cradle the wind to my island
Gaunt granite climbs where gulls wheel and glide


Mournfully cry over my island


My dawn bride's veil, damp and pale,


Dissolves in the sun


Love's web is spun - cats prowl, mice run


Wreathe snatch-hand briars where owls know my eyes


Violet skies

Touch my island touch me
Beneath the wind turned wave


Infinite peace


Islands join hands'


Neath heaven's sea
Dark harbor quays like fingers of stone


Hungrily reach from my island


Clutch sailor's words - pearls and gourds


Are strewn on my shore


Equal in love, bound in circles


Earth, stream and tree return to the sea


Waves sweep the sand from my island,

From me.
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"ILHAS"

Terra, riacho e árvores estão rodeados pelo mar

e as ondas carregam a areia de minha ilha.


Os meus poentes se dissolvem,


o campo e a clareira só esperam pela chuva.


De grão em grão o amor corrói

os altos paredões batidos pelo tempo

que me protegem das marés,


embalando o vento para dentro de minha ilha.
Os pálidos penhascos de granito onde as gaivotas voam em círculos


gritando tristemente sobre minha ilha.


O tênue e suave véu de noiva da minha madrugada

se dissolve com o sol.


A teia de amor está lançada - os gatos caçam, os ratos correm,


as torgas retorcidas em guirlandas onde só as corujas vêem seus olhos.


Os céus violeta

tocam minha ilha, me tocam.
Embaixo do vento que se fez onda

A paz infinita,


As ilhas se dão as mãos


Sob o mar celestial.
Os ancoradouros escuros como dedos de pedra famintos,

tentam alcançar minha ilha.


Palavras ásperas de marinheiros, pérolas e melões


estão jogados em minha praia.


Iguais no amor, unidos em círculos


Terra, riacho e árvores voltam ao mar.


As ondas varrem a areia de minha ilha,


de mim.
*Briar: Torga (Tipo de arbusto comum nas ilhas do Mediterrâneo).

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